Notícias | 23 de julho de 2021 16:17

Instituto dos Advogados Brasileiros celebrará 178 anos no dia 11

O IAB Nacional (Instituto dos Advogados Brasileiros) promoverá solenidade virtual em 11 de agosto, às 18h, para celebrar seus 178 anos. A entidade foi fundada poucos anos depois da criação dos cursos de Direito no Brasil, ainda no Império.

A presidente do IAB, Rita de Cássia Sant’Anna Cortez, convida a todos para assistir à cerimônia de comemoração, que será transmitida pelo canal do instituto no YouTube.

A partir da instalação dos cursos jurídicos no Brasil, em 1827, já existiam advogados formados em território nacional no fim de 1831. Para representar os novos profissionais, o IAB foi fundado em 1843, após a aprovação de seu estatuto pelo governo imperial. O trabalho do IAB foi fundamental para a criação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em 1930.

História

Presidido por Francisco Gê Acaiaba de Montezuma, o IAB nasceu tendo como principal objetivo a criação da Ordem dos Advogados. Até a chegada da OAB, a “Casa de Montezuma”, como é chamado pelos sócios, congregava os bacharéis formados em Direito residentes na corte e nas províncias, competindo-lhes a elaboração do ordenamento jurídico e a organização legislativa e judiciária no Brasil Império.

Em 1888, ao assumir as funções que seriam da OAB, passou a denorminar-se Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros. A situação se manteve até a década de 30, quando foi criada a OAB.

Ao longo de sua história participaram do Instituto juristas vinculados à formação do pensamento jurídico brasileiro, como Teixeira de Freitas, Rui Barbosa, Nabuco de Araújo, Clovis Bevilacqua e André Faria Pereira.

Atualmente, o IAB corresponde à Academia da Advocacia, sendo espaço dedicado à cultura e ao debate dos grandes temas nacionais, assim como de defesa da ordem jurídica e do Estado Democrático de Direito.

Leia também: Servidores imunizados retornarão ao trabalho presencial em 2 de agosto
Projeto-piloto do Gabinete Virtual começará no primeiro dia útil de agosto
Docentes e magistrados analisarão o superendividamento