AMAERJ | 29 de setembro de 2022 15:19

Conheça as práticas humanísticas que concorrem ao AMAERJ Patrícia Acioli

Ações em defesa de vítimas de violência, moradores de rua, pessoas com deficiência, mulheres negras e em extrema vulnerabilidade são os temas dos concorrentes ao 11º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos na categoria Práticas Humanísticas. Os cinco finalistas foram selecionados pela Comissão Julgadora nesta quarta-feira (28).

Ao todo, houve 47 ações inscritas em Práticas Humanísticas. O júri da categoria é integrado pelos professores universitários Cristiano Santos, Núbia Ramos e Patrícia Saldanha.

Confira os finalistas, pela ordem alfabética:

“Clínica de Direitos Humanos Luiz Gama (CDHLG) – Formação em Direitos Humanos”
Atividade de cultura e extensão da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) que propõe a educação e a prática reflexiva em direitos humanos, por meio de estudos interdisciplinares e da escuta ativa de moradores de rua. Foi criada em 2009 pelos estudantes da faculdade.

“Comunidades e Movimentos em Luta: pela Justiça e pela Sobrevivência”
Movimento integrado por mulheres negras, moradoras de favelas, mães de vítimas de violência e parentes de pessoas privadas de liberdade. Foi criado em 2004 em decorrência da chacina do morro do Borel, ocorrida no Rio de Janeiro em 2003.

“Dança Inclusiva”
Criada em 2008, a Associação Cultural Namastê fomenta a inclusão efetiva na sociedade das pessoas com deficiência. São quatro eixos de atuação: arte, cultura, educação e saúde mental. A dança inclusiva, iniciativa promovida pela instituição em escolas públicas do Distrito Federal, contribui para o desenvolvimento do aprendizado das crianças com deficiência.

“ONG Rio da Paz”
Em uma manhã de março de 2007, 700 cruzes pretas foram cravadas na areia da praia de Copacabana. O ato denunciava os assassinatos no Rio de Janeiro naquele ano. Nascia ali a ONG Rio da Paz, com protestos de impacto visual na luta pelos direitos humanos, pela redução de homicídios e pelo combate à pobreza.

“Pretas Ruas”
Iniciativa idealizada por mulheres negras, movidas pelo desafio de contribuir para a emancipação das mulheres que vivem na rua, em abrigos e ocupações, em extrema vulnerabilidade. Desde 2019, realiza ações sociais a fim de contribuir com a redução da desigualdade social e de gênero.

Premiação

Os vencedores serão anunciados na cerimônia de premiação, em 7 de novembro, no Fórum Central do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

O Prêmio conta com quatro categorias: Práticas Humanísticas, Reportagens Jornalísticas, Trabalhos Acadêmicos e Trabalhos dos Magistrados. O primeiro lugar de cada uma ganhará R$ 17 mil; o segundo, R$ 12 mil; o terceiro, R$ 6 mil. Os três primeiros colocados receberão troféus.

Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, não haverá premiação em dinheiro. Os três primeiros colocados receberão troféus.

O Troféu Hors Concours será destinado, post mortem, ao desembargador Antônio Jayme Boente (1960-2022).

Criado em 2012, o AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos celebra a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares. O Prêmio tem o objetivo de identificar, disseminar, estimular, homenagear e divulgar ações em defesa dos direitos humanos.

Confira aqui todos os 18 finalistas do 11º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos.

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