Os desembargadores Humberto Manes, Eduardo Mayr, André Andrade e Patrícia Serra Vieira tiveram seus retratos eternizados na Galeria dos Conferencistas Eméritos da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), nesta quarta-feira (27). A presidente da AMAERJ, juíza Eunice Haddad, esteve na cerimônia em homenagem aos magistrados, que foi conduzida pelo desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, diretor-geral da EMERJ.
Prestigiaram o evento os desembargadores Caetano da Fonseca Costa, 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça, Claudio Mello Tavares, presidente do TJ no biênio 2019/2020, Leila Albuquerque, Inês da Trindade e Fabio Dutra e a juíza Maria Paula Galhardo.
Os desembargadores Humberto Manes, André Andrade e Patrícia Serra Vieira descerraram seus retratos. Filho do desembargador Eduardo Mayr, o advogado Mauricio Mayr representou o pai na cerimônia.
O diretor-geral da EMERJ, desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, destacou a qualidade dos homenageados.
“Todos têm uma larga experiência no ensino jurídico e também na judicatura. O desembargador Manes é uma referência, muitos de nós estudamos os seus acórdãos. O desembargador André foi diretor desta Escola, é uma simpatia, professor e fez um trabalho magnífico aqui. A querida professora Patrícia tem uma vida acadêmica antes de vir para a Magistratura, que aqui continua o seu trabalho e me ajuda muito na diretoria de ensino. O desembargador Eduardo Mayr foi professor de todos, ele tornava fácil o Direito Penal.”
O desembargador Humberto de Mendonça Manes ingressou na Magistratura em 1967. Foi presidente do TJ-RJ no biênio 1999/2000 e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Aposentou-se em 2012.
“Fui criado no Fórum. Meu avô era escrivão da 15ª Vara Criminal, minha mãe era escrevente, foi a primeira mulher a ser escrivã do júri, e, na 6ª Vara Criminal, trabalhava meu pai. Então, eu brincava de pique no Tribunal. Prestei concurso e vim para a Magistratura. Adorei ter sido presidente do Tribunal, adorei a Magistratura. Acho que a Magistratura do nosso Estado é a melhor do Brasil, digo isso tranquilamente. Minha gratidão a todos”, afirmou o desembargador Humberto Manes.
Magistrado desde 1973, o desembargador Eduardo Mayr aposentou-se em 2008. É coordenador-geral da área de Direito Penal da EMERJ e professor do mestrado em Direito da Universidade Estácio. Foi o primeiro presidente do Instituto dos Magistrados do Brasil (IMB).
“Meu pai infelizmente não pôde vir receber essa homenagem justíssima por conta de um problema de saúde. Ele está se recuperando e graças a Deus esperamos que semana que vem já esteja em casa conosco. Estou muito feliz de representar o meu pai, agradeço de coração, em nome da minha família, por essa homenagem para ele, que dedicou tantos anos à EMERJ. Tenho certeza que vou trazê-lo pessoalmente aqui na semana que vem para poder olhar a foto dele”, disse o advogado Mauricio Mayr.
Ex-promotor de Justiça, o desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade foi aluno da primeira turma de juízes da EMERJ, em 1990, e promovido a desembargador em 2007. Dirigiu a EMERJ no biênio 2019/2020.
“Receber essa homenagem é muito simbólico porque a Escola da Magistratura, para mim, é como se fosse a minha casa. Eu diria que o ponto mais alto da minha carreira como magistrado foi ter sido eleito diretor-geral da EMERJ. Foi uma realização imensa porque juntou duas paixões: a Magistratura e o magistério. É uma honra ser homenageado ao lado dessas figuras ilustríssimas. Esse retrato tem um sabor muito especial para mim. Sou muito grato”, destacou o desembargador André Andrade.
A desembargadora Patrícia Ribeiro Serra Vieira ingressou na Magistratura em 2011. Integra o Conselho Consultivo da EMERJ e é professora titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). É membro fundadora da Academia Brasileira de Direito Civil (ABDC) e membro honorária do Instituto dos Advogados do Brasil (IAB).
“Quero agradecer muitíssimo, é uma honraria para nós que viemos de uma vida acadêmica muito longa. Iniciei na EMERJ em 1989, a Escola estava sendo projetada pelo desembargador Cláudio Vianna de Lima, de quem fui aluna. Agradeço a todos, é uma honra. A junção magistério e Magistratura é o binômio do sucesso, nos mantém vivos e jovens”, frisou a desembargadora.
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