A Comissão Julgadora da 13ª edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos escolheu, nesta segunda-feira (23), os finalistas das categorias Trabalhos dos Magistrados, Trabalhos Acadêmicos, Práticas Humanísticas e Reportagens Jornalísticas.
Esta edição do Prêmio bateu o recorde histórico de inscrições, com 545 trabalhos. Confira abaixo a lista dos finalistas, pela ordem alfabética:
Trabalhos dos Magistrados
“Projeto ‘Semeando o Futuro’“
Autora: Noeli Salete Tavares Reback, juíza do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR)
“Protocolo Eu Te Vejo“
Autora: Vanessa de Oliveira Cavalieri, juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ)
“Semana de Conscientização da ‘Entrega Legal’“
Autora: Gleide Bispo Santos, juíza do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT)
Trabalhos Acadêmicos
“A logística humanitária como garantia dos direitos fundamentais: Uma análise teórico prática no caso das enchentes do Rio Grande do Sul”
Autora: Ana Clara Fonseca Guilherme
“Chacina de Baião: Vidas (e mortes) camponesas importam“
Autor: João Marcel Evaristo Guerra
“Direitos humanos e cidadania: O caso dos migrantes venezuelanos em Roraima”
Autora: Maria das Graças Santos Dias
“Quem olhará para os condenados do inferno? Aplicação do cômputo em dobro do período de privação de liberdade executado em condições ilícitas”
Autor: Edivan Nascimento Pereira
“A luta política do coletivo Por Elas Empoderadas entre os anos 2019-2022”
Autora: Natalia Pires Santos
Práticas Humanísticas
“AMAR: A luta das mães e familiares na defesa de direitos de adolescentes no socioeducativo no Estado do Rio de Janeiro”
Autora: Valéria Gomes de Oliveira
“Círculos restaurativos com homens no contexto da Lei Maria da Penha”
Autor: Leandro Uchoas Ribeiro
“Futuro Brilhante”
Autor: Diego Alex de Matos Martins
“Rede Baixada Literária – Literatura como direito humano”
Autora: Mônica da Silva Verdam
“Você repórter da periferia”
Autora: Thais Alves Siqueira
Reportagens Jornalísticas
“Cerco às aldeias”
Autor: Vinicius Sassine (Jornal Folha de São Paulo)
“Filhos do Açaí”
Autora: Mariana da Cunha Soares (Record TV – PlayPlus)
“Fotos e vídeos de crianças são roubados das redes para alimentar mercado criminoso”
Autora: Monica Teixeira Marques (Fantástico – TV Globo)
“Por trás das câmeras: PM executou, torturou e forjou provas em ação no Guarujá”
Autor: Luís Henrique Vieira Adorno (UOL)
“‘De toda cor’: Os desafios para pessoas trans e o mercado de trabalho”
Autor: Lucas Willian Soares Machado (Globonews)
Premiação
Os vencedores serão revelados na solenidade de premiação, que acontecerá em 7 de novembro, no plenário do Tribunal Pleno, no Fórum Central do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
O primeiro lugar de cada categoria ganhará R$ 17 mil; o segundo, R$ 12 mil; o terceiro, R$ 6 mil. Os três primeiros colocados receberão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com menções honrosas.
Na categoria Trabalhos dos Magistrados, não haverá premiação em dinheiro. Os três primeiros colocados receberão troféus.
Comissão Julgadora
Os jurados da categoria Trabalhos dos Magistrados foram o desembargador Humberto Dalla e os juízes Daniel Vianna Vargas e Fábio Costa Soares. Também compuseram a Comissão Julgadora Cristiano Santos e Núbia Ramos (Práticas Humanísticas); Adriana Ramos Costa, André Miranda e Renata Saavedra (Trabalhos Acadêmicos); e Gilberto Scofield Jr., Natalia de Mattos Lambert Soares e Pedro Bassan (Reportagens Jornalísticas).
Júri de trabalhos dos magistrados
Prêmio
Criado em 2012, o Prêmio homenageia a memória da juíza Patrícia Acioli, morta por policiais militares em 2011, quando era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo.
A premiação tem o objetivo de identificar, disseminar e estimular as ações em defesa dos direitos humanos, dando visibilidade a práticas e trabalhos na área.
O Prêmio tem apoio do TJ-RJ e da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). Os patrocinadores são o Bradesco, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Multiplan, o cartório Quinze, a Prefeitura do Rio, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
Leia também: Juízes do Rio são coautores de livro de ministro Luiz Fux
AMAERJ prestigia instalação de Juizado para vítimas de violência doméstica
Magistrados abordarão a LGPD nas práticas organizacionais em reunião na EMERJ