Judiciário na Mídia Hoje | 11 de outubro de 2022 15:19

Faixa preta de jiu-jítsu é preso por invadir prédio e agredir ex-companheira em Copacabana

*O Globo

Imagem mostra homem agredindo ex-companheira em corredor de condomínio
Imagem mostra homem agredindo ex-companheira em corredor de condomínio | Reprodução de vídeo de câmera de segurança

Policiais da 13ª DP (Ipanema) cumpriram um mandado de prisão preventiva, na manhã desta terça-feira, dia 11, contra um lutador faixa preta de jiu-jítsu que invadiu um prédio e agrediu a ex-companheira, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

De acordo com as investigações, Pedro Henrique Moraes Cardoso foi flagrado por câmeras de segurança do condomínio dando socos, puxando o cabelo e encurralando a vítima no corredor. Ele vai responder pelos crimes de lesão corporal, dano e injúria, todos no âmbito da violência doméstica, conforme a Lei Maria da Penha.

Segundo o delegado Felipe Santoro, titular da 13ª DP, a vítima compareceu na delegacia e relatou as agressões sofridas e relatou que, no dia 1º de setembro, ele invadiu seu prédio e a xingou de vagabunda e piranha, além de lhe agredir diversas vezes. Em depoimento, ela disse temer por sua vida, já que Pedro tem comportamento agressivo e a persegue desde o término do relacionamento.

Após as agressões, o agressor arrombou a porta do apartamento da vítima e só saiu do imóvel quando a irmã dela chegou. Além do mandado de prisão, foi deferida pela juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho uma medida protetiva para ela, determinando o afastamento do ex-companheiro. Em seu registro de vida pregressa, estão 36 anotações por crimes como lesão corporal e ameaça.

— A violência doméstica deve ser combatida assim que iniciada qualquer forma de agressão. A Polícia Civil do Rio vem percebendo que as agressões ganham uma escalada e iniciam com agressões sutis até ganharem maiores proporções, inclusive com a morte de vítimas. Assim, é importante que as denúncias sejam feitas o quanto antes para evitarmos desfechos mais trágicos — explica o delegado Felipe Santoro, responsável pelo inquérito.

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