AMAERJ | 13 de julho de 2022 13:31

Em vídeos, vencedores exaltam importância do AMAERJ Patrícia Acioli

Os ganhadores do 10º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos gravaram vídeos em que falam sobre a importância da iniciativa e incentivam as inscrições. O prazo para o envio de trabalhos na edição de 2022 expira em 10 de agosto.

Os trabalhos nas quatro categorias (Práticas Humanísticas, Reportagens Jornalísticas, Trabalhos Acadêmicos e Trabalhos dos Magistrados) devem ser enviados pelo site do 11º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos.

O juiz Rodrigo Tavares, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, destacou que o objetivo do prêmio “é muito mais do que dar visibilidade”.

“É compartilhar boas ideias e práticas para projetos na área de Direito Humanos que realmente podem impactar a vida das pessoas”, disse ele, primeiro lugar na categoria Trabalhos dos Magistrados com o projeto “Acelera — Acompanhamento e Logística para o Eficiente e Rápido Acolhimento”. O programa de acompanhamento dos processos de perda ou suspensão do poder familiar e das medidas de proteção com criança ou adolescente acolhido possibilita o controle de todas as etapas processuais, para assegurar o julgamento nos prazos previstos na lei.

Vencedora da categoria Práticas Humanísticas, a fundadora da Casa Mãe Mulher, Sandra Santos falou que o prêmio trouxe visibilidade, seriedade e o reconhecimento à instituição.

“Era um grande sonho deixar um legado para as próximas gerações”, disse Sandra.

A Casa Mãe Mulher é uma associação sem fins lucrativos integrada por mulheres que prestam acolhimento e atendimento psicossocial a mais de 200 mães de adolescentes internos no Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), em Belford Roxo (cidade na Baixada Fluminense).

“Faça parte desse Prêmio, inscreva-se. Confie, porque coisas boas acontecem. Assim como aconteceu comigo”, disse Sandra.

Um dos autores da série de reportagens “Inocentes Presos”, vencedora da categoria Reportagens Jornalisticas, o repórter Artur Rodrigues, da “Folha de S.Paulo”, destacou que o Prêmio “é uma iniciativa muito importante, porque estimula esse tipo de reportagem em um momento em que o assunto passa por graves retrocessos no país”.

Publicada pela “Folha de S.Paulo” e pelo portal UOL, as matérias trazem um diagnóstico inédito dos motivos das prisões injustas no país.

A advogada Gabriele Zini de Oliveira, vencedora da categoria Trabalhos Acadêmicos no 10º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli com o artigo “Meninas cidadãs: reconhecimento, sororidade e emancipação”, disse que “a importância dessa premiação se dá por evidenciar as pesquisas e programas sociais que possuem como objetivo central a promoção de Direitos Humanos”. O texto aborda a desigualdade de gênero.

Edição 2022

Um júri integrado por especialistas de destaque nas quatro áreas selecionará os premiados. Haverá cinco finalistas por categoria.

O primeiro lugar de cada uma delas ganhará R$ 17 mil; o segundo, R$ 12 mil; o terceiro, R$ 6 mil. Os três primeiros colocados receberão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas.

Na categoria Trabalhos dos Magistrados, não haverá premiação em dinheiro. Os três primeiros colocados receberão troféus.

A solenidade de premiação será realizada em 7 de novembro no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

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