A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) firmaram termo de cooperação técnica para realizar a primeira pesquisa exclusiva sobre o perfil das magistradas do país. A ideia do estudo surgiu na primeira turma de mestrado da Enfam, no ano passado. O objetivo é impulsionar a igualdade de gênero e a participação feminina no Poder Judiciário.
O termo foi assinado pela presidente da AMB, Renata Gil, e pelo diretor-geral da Enfam, ministro Og Fernandes. As juízas que participam do mestrado serão as responsáveis por desenvolver a pesquisa, que abrangerá todos os ramos do Judiciário: estadual, federal, trabalhista, eleitoral e militar.
As juízas Daniela Bandeira e Daniella Prado, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, integram o grupo de 16 pesquisadoras. A coordenação é feita pela magistrada Priscilla Costa Correa, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). A líder da pesquisa é a juíza Eunice Prado, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE).
“Iremos pesquisar junto aos 90 tribunais do país também, a perspectiva de participação feminina até 2030, observando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nº 5 da Agenda 2030 da ONU”, afirmou Eunice Prado.
Também compõem o grupo de pesquisadoras as juízas Adriana Coningham, do Tribunal de Mato Grosso (TJ-MT); Adriana Nóbrega, do TRF-5; Audrey Kramy, do Tribunal da Paraíba (TJ-PB); Carmen Ramajo, do Tribunal do Paraná (TJ-PR); Claudia Catafesta, do TJ-PR; Cristina Vieira, do TRF-4; Fabiane Saraiva, do Tribunal do Rio Grande do Sul (TJ-RS); Ítala Colnaghi, do Tribunal de Goiás (TJ-GO); Lívia Borba, do Tribunal de Minas Gerais (TJ-MG); Marcela Lobo, do Tribunal do Maranhão (TJ-MA); Mariana Yoshida, do Tribunal de Mato Grosso do Sul (TJ-MS); Michelle Amorim, do TJ-MA; e Raffaela Sousa, do TRF-1.
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