Justiça Eleitoral | 28 de agosto de 2020 14:07

TSE amplia horário de votação nas eleições municipais deste ano

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, decidiu ampliar em uma hora o horário de votação nas eleições municipais de 2020, por causa da pandemia do coronavírus. A intenção é garantir mais tempo para que eleitores votem com segurança e tentar reduzir as possibilidades de aglomeração nos locais de votação.

Os quase 148 milhões de eleitores aptos a participar do pleito irão às urnas das 7h às 17h nos dois turnos, marcados para 15 e 29 de novembro. O horário foi definido após análise de estatísticos do tribunal e avaliação de uma consultoria técnica, formada por especialistas do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), Insper e USP (Universidade de São Paulo).

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O TSE também definiu que haverá horário de votação preferencial das 7h às 10h para pessoas acima de 60 anos, que fazem parte do grupo de risco para o coronavírus. A medida atende orientação da consultoria sanitária formada pela Fiocruz, Hospital Sírio Libanês e Hospital Albert Einstein.

O ministro Barroso afirmou que a antecipação do início da votação corresponde ao pleito dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais). “Após ouvirmos os presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais e os respectivos diretores-gerais, ficou decidido, por unanimidade, que este horário será de 7 horas da manhã às 17 horas. Não foi possível estender para mais tarde do que isso porque, em muitas partes do Brasil, depois dessa hora, há dificuldade de transporte e há problemas de violência.”

Barroso lembrou ainda que o TSE adotará “todas as medidas possíveis e razoáveis” para garantir a segurança dos eleitores e mesários no dia da votação. Ele lembrou que um grupo de empresas e de entidades de classe doará equipamentos de proteção individual, como máscaras, protetores faciais (face shiels) e álcool em gel e spray para quem trabalhar na eleição, além de álcool em gel para que eleitores higienizem as mâos nas seções de todo o país.

Barroso ressaltou que, apesar do momento delicado para a saúde pública do país, os eleitores podem e devem exercer o direito do voto, com todos os cuidados necessários.