A diretora de Acompanhamento das Políticas de Atendimento à Mulher e das Varas de Violência Doméstica da AMAERJ, juíza Juliana Cardoso, esteve na inauguração, nesta sexta-feira (25), do Espaço Mulher, estrutura de atendimento gratuito a mulheres vítimas violência doméstica. A unidade fica no shopping New York City Center, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
O projeto é uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e da Coordenadoria Estadual da Mulher (Coem), em parceria com o 7º Juizado de Violência Doméstica, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Multiplan Empreendimentos.
A juíza Cintia de Andrade Guedes, do 7º Juizado, falou sobre a importância do enfrentamento à violência doméstica.
“A Organização das Nações Unidas considera hoje, 25 de novembro, como o Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Sabemos que a participação da mulher na sociedade, em igualdade de condições, é fundamental para o progresso global. A posição ocupada pela mulher na sociedade ainda está longe de ser boa. Mais do que somente esperança, precisamos de ação. Hoje celebramos esta parceria do Tribunal e da Coem em uma ação contra a violência de gênero. Temos hoje o nosso Espaço Mulher”, afirmou a magistrada.
Sobre a importância do trabalho realizado, a juíza Juliana Cardoso disse que o atendimento “auxilia nosso trabalho, porque na sala a mulher vítima de violência vai ter a oportunidade de preencher o formulário do aplicativo Maria da Penha Virtual com a ajuda da equipe técnica”.
“É uma ferramenta de acesso à Justiça muito bem-vinda. Que vem em consonância com o que a Lei Maria da Penha dispõe, que é a integração dos Poderes, inclusive do Judiciário, a sociedade civil”, complementou a magistrada.
O espaço é o único ponto de atendimento do projeto na Zona Oeste. Instalada no estacionamento do primeiro subsolo do New York City Center, a unidade funciona às segundas e terças-feiras, das 10h às 15h. Há placas próximas à praça de alimentação do shopping que indicam o caminho até a sala.
O trabalho de assistência é realizado por advogadas voluntárias, que explicarão as providências possíveis e encaminharão às vítimas aos órgãos competentes. Após orientação da equipe, as medidas protetivas poderão ser solicitadas pela própria vítima, online, no site do TJ-RJ, e encaminhadas ao Juizado da Barra da Tijuca ou qualquer outra representação do Judiciário no Rio.
O projeto conta com atendimento de psicólogas para suporte presencial ou online.
Leia também: Desembargadores do Rio são homenageados no plenário da Alerj
EMERJ abre inscrição em curso especializado em gênero e Direito
Corregedor do Rio recebe título de membro honorário do IAB