O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro inicia na segunda-feira (27) a terceira etapa do Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais. Estarão autorizados a retomada dos prazos de processos físicos e o retorno do público externo aos fóruns. As audiências e sessões presenciais nas áreas Criminal e da Infância estarão permitidas, desde que não seja possível realizá-las virtualmente.
O atendimento aos usuários externos será das 14h às 19h. Apesar da autorização para o acesso do público aos fóruns, o TJ-RJ ainda recomenda os atendimentos realizados remotamente pelos meios tecnológicos disponíveis.
A força de trabalho passará de 25% para 50% da soma de servidores, terceirizados e estagiários, excluídos os integrantes do grupo de risco. Nesta fase do plano também será permitido o cumprimento de mandados judiciais por servidores e a realização de perícias, entrevistas e avaliações, com a observação das normas sanitárias indicadas pelos órgãos competentes.
Leia também: AMAERJ requer ao TJ do Rio vistorias nas salas de audiência
Secretário de Polícia apoia AMAERJ e AMB contra TCO lavrado por juiz
Magistrados somam 3,5 milhões de sentenças, decisões e despachos durante a pandemia
As atividades presenciais no TJ-RJ recomeçaram em 29 de junho, sem atendimento ao público externo, de forma gradual e sistematizada. Há controle de acesso, aferição de temperatura corporal, obrigatoriedade de uso de máscara, fornecimento de álcool gel e marcações para distanciamento obrigatório.
O plano de retorno observa critérios da OMS (Organização Mundial de Saúde) para a flexibilização do isolamento social, recomendações das autoridades de saúde pública e sanitária e informações técnicas prestadas por órgãos públicos, como o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Secretaria Estadual de Saúde. Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o plano está em conformidade com o regramento do órgão.
A quarta etapa do plano, quando o TJ-RJ poderá dispor de 100% de sua força de trabalho em todas as unidades, ainda não tem data fixada. Só será autorizada quando for decretado o fim da pandemia ou por decisão do presidente do TJ, Claudio Mello.