Destaques da Home | 14 de dezembro de 2017 12:37

TJ-RJ e MP-RJ assinam convênio para comprar em conjunto

FOTO: TJ-RJ

O TJ-RJ e o MP-RJ assinaram convênio para a realização de compras compartilhadas. A partir de agora, os procedimentos licitatórios serão realizados em conjunto, preferencialmente por pregão eletrônico. O objetivo da parceria é obter melhores preços e condições nas licitações, além de torná-las mais atrativas. O prazo do convênio é de dois anos.

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O acordo foi firmado nesta terça-feira (12), durante o evento “Balanço Sustentável 2017”,  O presidente do TJ-RJ, desembargador Milton Fernandes de Souza destacou que produtos mais sustentáveis podem ter um custo inicial maior, mas a longo prazo, os resultados são mais eficientes e mais econômicos. O procurador-geral da Justiça do Estado, Eduardo Gussem, disse que a parceria fortalece os laços entre as instituições. “Com a atuação integrada, temos respostas mais efetivas, céleres e econômicas em prol da sociedade”, disse.

Para a execução do convênio, não haverá repasse de recursos financeiros entre TJ-RJ e MP-RJ. Os contratos serão celebrados separadamente, de acordo com seus respectivos créditos orçamentários. Estiveram presentes também na assinatura do convênio o presidente da Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade (Cosus), desembargador Jessé Torres; o procurador-geral do TCE-RJ, Sergio Cavalieri; e o presidente do Jardim Botânico, Sérgio Besserman Viana.

Balanço Sustentável 2017

Durante “Balanço Sustentável 2017”, o presidente do Jardim Botânico do Rio afirmou que o Acordo de Paris somente trará resultados se as ações forem voltadas, também, para a redução da desigualdade social. Professor de economia da PUC-RJ, Besserman falou sobre “Mudanças climáticas e Biodiversidade, um balanço da situação em 2017”.

“O Acordo de Paris é uma peça politicamente muito importante. Mas o modelo de negócio não tem a menor chance de dar certo. Ele depende de uma verdadeira revolução, que inclui tecnologia, com uso da energia solar, eólica, luz de led. Mas exige muito mais, como mais sociabilidade e menos desigualdade social. A complexidade da transformação envolve a soberania jurídica de cada nação, a desigualdade global, a pobreza e a economia. A juventude pode fazer essa mudança”, afirmou.

O Acordo de Paris
Negociado por 195 países, o Acordo de Paris visa conter o aquecimento global do planeta ao reduzir as emissões de gases do efeito estufa. A comunidade internacional comprometeu-se a limitar a subida da temperatura “abaixo dos dois graus Celsius” e a prosseguir esforços para “limitar o aumento da temperatura a 1,5 graus Celsius” em relação aos níveis pré-industriais.
 
O evento “Balanço Sustentável 2017” foi realizado pela Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade (Cosus), pelo Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape) e pela Divisão de Gestão Ambiental (Digam) do Tribunal.
  
O presidente da Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade (Cosus), desembargador Jessé Torres, apresentou um balanço do Plano de Logística Sustentável do Tribunal.
 
“Concluímos 87 ações, 38% da meta. Outras 73 estão em andamento. Em relação à redução do consumo de água, alcançamos o índice de 11,5%, acima da média nacional de 3,8%. Também reduzimos em 9,4% o consumo de papel, quando a média nacional dos Tribunais de Justiça foi de 6,4%. Demonstra que estamos no caminho certo”, afirmou o desembargador.
 
Com informações do TJ-RJ