O Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ) prestou homenagem póstuma ao desembargador Antônio Jayme Boente (1960-2022), nesta sexta-feira (29), durante o seminário “Desafios e as Inovações da Justiça Eleitoral para as Eleições de 2022”, que teve o apoio da AMAERJ. Magistrados enalteceram a contribuição de Boente, presidente do TRE-RJ de 2015 a 2017.
“Este é um evento que fazemos em homenagem à memória de um querido amigo, excelente colega, magistrado ímpar, cujo nome era sinônimo de Justiça Eleitoral, o desembargador Antônio Jayme Boente. Esta homenagem, ainda que singela, lembra a memória de alguém de imensa importância para o Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e também para a Justiça Eleitoral do Estado, onde ocupou todas as posições que um magistrado poderia ocupar”, disse o presidente do TRE-RJ, Elton Leme.
Vítima de infarto, Antônio Boente faleceu em 9 de abril, aos 62 anos. Ele atuou na Magistratura por 31 anos.
“Boente amava a Justiça Eleitoral. No seu discurso de posse como presidente do TRE, ele falou de improviso porque conhecia absolutamente tudo que dizia respeito ao TRE, o que não é comum quando ingressamos naquela Corte. O que caracterizava o nosso querido amigo Boente era o seu lado humano, uma pessoa espetacular, de convívio fácil e sorriso largo.”
Elton Leme anunciou que o TRE concederá a Boente uma medalha post mortem. “O Colegiado do TRE já deliberou concedendo a medalha comemorativa dos 90 anos da Justiça Eleitoral, que será entregue oportunamente aos familiares do querido amigo Boente em solenidade específica. Temos que homenageá-lo todos os dias por tudo o que ele representa para a Justiça Eleitoral e do Estado do Rio de Janeiro”, afirmou.
O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Henrique Figueira, também homenageou Antônio Boente.
“A marca do seu comportamento fiel, leal, parceiro, da sua inteligência, que tanto nos orientou durante a sua passagem pelo Tribunal em diversos níveis, foi um desembargador de alta qualidade, técnica, administrador excepcional tanto na Mútua dos Magistrados quanto no Tribunal Regional Eleitoral, onde ele entrou e percorreu todos os cargos como juiz e desembargador daquela instituição. É uma pessoa que deixa muita saudade e merece todos os nossos agradecimentos, o nosso carinho, pelo que representa para o Tribunal e a Justiça Eleitoral”, ressaltou Figueira.
Leia também: Juízes eleitorais estão prontos para os desafios, afirma Eunice Haddad
Alexandre de Moraes: ‘Rede social será considerada, na eleição de 2022, meio de comunicação’
Especialista em Reforma da Previdência falará com pensionistas na AMAERJ