A presidente da AMAERJ, Renata Gil, visitou o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), nesta sexta-feira (15), para conhecer a plataforma digital “MP em Mapas”. Participaram do encontro Eduardo Gussem, procurador-geral de Justiça do Estado do Rio; Eduardo Lima Neto, subprocurador-geral de Administração; e Pedro Mourão, promotor e coordenador de Análises, Diagnósticos e Geoprocessamento do Ministério Público. Para a presidente, o sistema de inteligência artificial “é uma nova visão de trabalho”.
“Através dessas informações, haverá possibilidade de atuação institucional preventiva e programada. É uma nova visão de trabalho, que repercutirá diretamente na sociedade. O Judiciário precisa estar inteirado, pois receberá diretamente as demandas de acordo com esse novo perfil. Vamos trabalhar para que todos possam utilizar esse recurso espetacular, tal como fez o governo do Estado, em recente convênio com o MP-RJ”, disse Renata Gil.
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O promotor Pedro Mourão apresentou a ferramenta na visita da presidente da AMAERJ. “Foi bastante produtiva a troca de visões e de possíveis conexões entre várias esferas de interesse”, disse ele.
Para ele, os magistrados podem usufruir do “MP em Mapas” por ser “uma fonte de mitos vertentes que qualquer analista, seja magistrado, promotor, professor acadêmico, pode acessar para entender um fenômeno específico. Se há uma questão em um processo, que é necessário ter mais compreensão, a plataforma pode entregar esses dados de forma mais rápida”.
Criada desde 2013 e lançada em 2015, o “MP em Mapas” colhe informações de mais de 400 fontes – entre elas o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e o Governo do Estado do Rio -, e permite o cruzamento e a análise de dados de suspeitos de crimes. A ideia é dar mais transparência às informações. Na plataforma, é possível encontrar, por exemplo, endereços, relações de parentesco, empresas e sócios, processos, dados de GPS e imagens de câmeras de trânsito. Ela pode ser acessada por membros do MP, servidores e cidadãos.
Uma das ferramentas da plataforma chama-se In Loco, que permite, entre diversas funcionalidades, relacionar os equipamentos públicos com indicadores sociais. Ela foi utilizada, por exemplo, na criação do infográfico virtual do relatório dos primeiros 40 dias do governador Wilson Witzel.
Segundo Mourão, a plataforma digital foi criada pela “necessidade de atender melhor os anseios da sociedade com uma visão mais moderna e tecnológica. O volume de processos hoje não permite que a gente continue funcionando como no passado. Precisamos reinventar nossa forma de atuar e analisar a realidade para agregar mais resultados. Com a plataforma, o MP, agora, está em posição de fonte”.