A Comissão Especial da Reforma da Previdência aprovou, na terça-feira (9), o relatório do projeto (PEC 287/16). A proposta segue para o Plenário da Câmara. A presidente da AMAERJ, Renata Gil, afirmou que as associações de magistrados atuarão com outros segmentos da sociedade contra os pontos negativos do projeto. “As regras de transição não atendem ao funcionalismo público, é uma mudança da regra do jogo no meio do jogo. As carreiras estão imbuídas no espírito de convencer o governo e os parlamentares de que o texto é ruim.”
Para o presidente da AMB, Jayme de Oliveira, a proposta precisa de análise, como o regime de transição e o sistema de pensão.
“No Plenário a situação é muito diferente, há resistência a essa reforma desumana, injusta e que destrói o sistema previdenciário brasileiro. Todas as associações irão trabalhar para rejeitar a proposta ou que, pelo menos, sejam aprovados os destaques que minimizem o impacto.”
Os presidentes de outras associações concordam que a categoria e a sociedade precisam se mobilizar para discutir o texto com os deputados. Para ser aprovada a Reforma da Previdência precisa de 308 votos favoráveis.
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