O 2º vice-presidente da AMAERJ e diretor do 4º NUR (Núcleo Regional), Gustavo Henrique Nascimento Silva, e o presidente da 3ª Seção Regional da Associação, Octávio Chagas, participaram da visita do presidente do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), desembargador Henrique Figueira, ao Fórum Dr. Mário Guimarães, em Nova Iguaçu. O encontro com 34 juízes da Baixada Fluminense nesta terça-feira (15) integra a série de visitas a comarcas do Estado para ouvir a classe e buscar soluções para problemas apresentados.

Recebidos pelo juiz Paulo Luciano de Souza Teixeira, diretor-presidente do Fórum e diretor-secretário da Regional de Nova Iguaçu, os magistrados compartilharam temas como melhorias estruturais nos fóruns e adequação de práticas na rotina dos juízes. Os magistrados reuniram-se no Auditório Ministro Victor Nunes Leal, no espaço da AMAERJ no fórum.

Estiveram entre os presentes Fernanda Galiza, juíza auxiliar da Presidência do TJ-RJ; o ex-presidente da Associação Felipe Gonçalves (biênio 2020/2021); os juízes Alberto Republicano, Adriana Costa dos Santos, Simone Lopes da Costa (diretor executivo, 1ª e 2ª Suplentes da Regional de Nova Iguaçu), Adriana Laia Franco (diretora de Acessibilidade e Inclusão), Glauber Bitencourt (diretor da Sede Campestre), Paloma Douat (diretora de Acompanhamento dos Juizados Especiais e Turmas Recursais) e Raquel Chrispino (diretora de Direitos Humanos e Proteção Integral).

O presidente Figueira destacou a importância de iniciar as visitas pelo 4º Núcleo Regional do TJ-RJ, que abrange os municípios de Nova Iguaçu, Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Nilópolis, Mesquita, Queimados e São João de Meriti. “Começamos este tour pelo Estado pela Baixada (Fluminense) porque aqui temos gama de juízes que representa muito bem toda nossa Magistratura, por atuarem em comarcas de diferentes tamanhos. Este trabalho que vocês fazem aqui é essencial para o Tribunal de Justiça”, afirmou o presidente do TJ.

Figueira destacou os principais planos do Judiciário fluminense, em especial a modernização digital. A inclusão de todos os processos no PJe até o final de 2022 é uma das metas. Segundo o presidente, faltam 16% dos autos físicos serem digitalizados e indexados. A experiência em Campos dos Goytacazes, que contou com o apoio da OAB local, foi citada como exemplo. Outro tópico foi a utilização dos Núcleos da Justiça 4.0, em que os processos digitais ocorrem sem atos presenciais, garantindo maior agilidade. “A Justiça será eletrônica em menos de dez anos. Temos que pensar daqui para frente”, disse.

O juiz Gustavo Henrique avaliou positivamente o encontro. “A AMAERJ hoje fez a ponte para que os juízes pudessem se manifestar de voz própria, sem intermediários, à Administração. O presidente [Henrique Figueira] esteve extremamente acessível, abrindo oportunidade para perguntas, e é isso que precisamos em muitos momentos: sermos ouvidos para prestarmos nossa jurisdição da melhor maneira possível.”

“Estamos no início de um novo biênio, e, ao ouvir os juízes, a AMAERJ também pode abraçar causas para iniciar este trabalho com novos projetos”, disse o 2º vice-presidente.

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