O plano estratégico do Judiciário fluminense para os próximos seis anos foi discutido, nesta quarta-feira (17), pelo presidente do Tribunal, Henrique Figueira, e pelos juízes-auxiliares e diretores-gerais da Corte. Projetos como o investimento maciço em tecnologia, a implementação do novo sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe) e o incremento do trabalho remoto serão o carro-chefe da administração.
“É fundamental olharmos para frente, ter uma visão panorâmica da percepção do que pode acontecer com o Tribunal lá no futuro. E, a partir desse momento, definirmos projetos de ação para colocarmos o Tribunal em boa situação, tanto na área administrativa quanto na atividade fim, que é a área jurisdicional”, disse Figueira.
Segundo o presidente do TJ, a pandemia do coronavírus traz uma nova perspectiva de administração, gestão, trabalho e relação profissional e processual. “Diante disso, precisamos então tomar as medidas necessárias para continuar prestando uma jurisdição de alta qualidade, como tem sido até hoje.”
“Como planejar o Tribunal do futuro? Esse é um questionamento que temos de nos fazer. No âmbito da administração, nós pensamos em investir muito na área da tecnologia, que vai ser a nossa grande ferramenta. O Tribunal hoje não funciona sem a tecnologia, sem o aparato tecnológico”, destacou.
Leia também: TJ retoma contagem do tempo de serviço para licença-prêmio e especial
AMAERJ pede ao TJ-RJ que juízes participem de bancas de concursos
Juíza organiza confecção de camisas para divulgar a campanha Sinal Vermelho
Também participou da reunião o desembargador Carlos Santos de Oliveira, presidente da Comissão de Gestão Estratégica e Planejamento (Cogep). A diretora do Departamento de Gestão Estratégica e Planejamento (Dgesp), Michele Vieira de Oliveira, apresentou 37 propostas elaboradas por diversas unidades do Judiciário fluminense.
Boa parte dos projetos está ligado ao cumprimento de metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Prêmio CNJ de Qualidade, como é o caso do fortalecimento da Política Judiciária de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e o desenvolvimento de Plataforma de Resolução de Conflitos On-line.
Entre as propostas apresentadas estão, ainda, a implementação da Política de Governança Institucional e da Lei Geral de Proteção de Dados no TJ-RJ, atualização do parque tecnológico, Justiça 4.0, digitalização total de processos físicos, normatização do Programa de Qualidade de Auditoria, ações integradas de saúde, formação integral de gestores, aprimoramento da segurança nas instalações físicas, recuperação e preservação do patrimônio histórico do Judiciário, Plano de Valorização da Primeira Infância, além do plano de obras e da implementação de melhoria na estrutura da Central de Audiências de Custódia da Capital.
(Com informações do TJ-RJ)