EMERJ | 28 de outubro de 2020 15:58

Estudo sobre processos do TJ traça perfil de vítimas de feminicídio

Juíza Adriana Ramos de Mello, presidente do Nupegre, em live de apresentação de pesquisa | Foto: Reprodução

Um olhar analítico sobre criminologia e Direito promovido pelo Nupegre (Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia da EMERJ) resultou no relatório “Feminicídio: um estudo sobre os processos julgados pelas Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro”. A pesquisa foi apresentada em live, transmitida ao vivo nesta terça-feira (27), e em reportagem exibida no “RJTV 1”, da TV Globo, nesta quarta-feira (28).

O estudo analisou 31 processos de assassinatos de mulheres, entre 2015 e 2019. Foram levantados os perfis das vítimas e dos homens que perpetraram os crimes, além de serem traçados pontos de melhoria no Sistema de Justiça. Veja aqui a pesquisa completa.

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O seminário virtual de lançamento contou com a presença do diretor-geral da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, desembargador André Andrade; da presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Renata Gil; da presidente do Nupegre e do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero, juíza Adriana Ramos de Mello; e das pesquisadoras.

“O feminicídio é um contínuo, um processo de violência, que pode começar com uma violência verbal, uma ameaça, xingamento, insulto. […] Essa pesquisa é importante para a gente criar mecanismos de prevenção à violência. Fazer com que as mulheres busquem auxílio no primeiro sinal de violência. A gente diz que o feminicídio é uma morte evitável”, disse Adriana na live.

As pesquisadoras do Nupegre Lívia de Meira Lima Paiva, Ana Míria Carvalho dos Santos Carinhanha e Gabriela Moura de Oliveira apresentaram os resultados da pesquisa, destacados na reportagem da TV Globo. Veja aqui a reportagem na íntegra.