O repórter Hudson Corrêa conquistou, em 2017, o primeiro lugar na categoria Reportagens Jornalísticas do 6º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. O campeão descreve, no terceiro vídeo da série, a matéria que ganhou a premiação e a repercussão em sua carreira.
Corrêa e Aline Ribeiro são autores da série de reportagens “A Segunda Guerra do Paraguai”. As três matérias, publicadas na revista “Época” entre junho e julho daquele ano, destacam o plano da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para dominar o narcotráfico na fronteira do Brasil com o Paraguai e as dificuldades das autoridades para combater os esquemas dos traficantes.
“Ganhar o Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos, que considero um dos mais importantes da imprensa brasileira, nos fez produzir no ano seguinte uma série de reportagens sobre a Amazônia”, afirma o profissional na campanha. Com as novas matérias, conquistou outra premiação.
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Indicação ao Prêmio Hors Concours poderá ser feita até o dia 30
Inscrições abertas
As inscrições irão até 10 de agosto pelo site do Prêmio. Júri integrado por especialistas de destaque nas quatro áreas selecionará os trabalhos premiados.
Haverá cinco finalistas por categoria. O primeiro lugar de cada uma delas ganhará R$ 15 mil; o segundo, R$ 10 mil; o terceiro, R$ 5 mil. Os três primeiros colocados receberão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão troféus.
Haverá ainda a concessão do Prêmio Hors Concours a personalidade com notável atuação na área dos Direitos Humanos e Cidadania, escolhida pelos magistrados fluminenses. A indicação foi prorrogada até o dia 30 (terça-feira).
A cerimônia de premiação acontecerá em 9 de novembro.
Consulte aqui o regulamento do AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos.
AMAERJ Patrícia Acioli
Criado em 2012, o AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos já laureou 77 defensores da dignidade humana. O Prêmio celebra a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.
O Prêmio tem o objetivo de identificar, disseminar, estimular e homenagear a realização de ações em prol dos direitos humanos, dando visibilidade a práticas e trabalhos na área. A cerimônia de premiação deste ano acontecerá em 9 de novembro.
O AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos tem patrocínio da Harpia Funding, do Bradesco, do Carrefour, da Associação dos Notários e Registradores do Brasil-RJ (Anoreg-RJ), da Firjan e da Multiplan. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e a Alerj apoiam a premiação.