Em 4 de fevereiro, às 13h, a nova administração do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) tomará posse. O presidente eleito para o biênio 2019-2020 é o desembargador Claudio de Mello Tavares, de 58 anos. Integram a equipe os desembargadores Bernardo Moreira Garcez Neto (corregedor-geral da Justiça), Reinaldo Pinto Alberto Filho (1º vice-presidente), Paulo de Tarso Neves (2º vice), Elisabete Filizzola Assunção (3º vice) e André Gustavo Corrêa de Andrade (diretor-geral da EMERJ).
O Plenário do Tribunal Pleno, onde será a cerimônia de posse, fica na Rua Dom Manuel, s/nº, 10º andar, Centro.
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Atual corregedor-geral da Justiça, Mello Tavares foi eleito presidente em 10 de dezembro, com 104 votos. Natural do Rio de Janeiro, é bacharel em Direito pela Universidade Candido Mendes, formado em 1985. Ele se tornou juiz do Tribunal de Alçada em 1996.
“Tenham certeza de que não medirei esforços para que a sociedade receba uma prestação jurisdicional de qualidade. Para isso, é imprescindível a valorização dos magistrados e dos servidores. Continuarei adotando o diálogo como fórmula eficiente para a resolução das questões. E conto com as sugestões de todos para uma administração profícua”, disse Mello Tavares.
Veja as propostas do presidente eleito:
1 – Defender veementemente o Poder Judiciário e as prerrogativas dos magistrados, tanto na esfera estadual quanto na federal, contando com a colaboração do Colégio de Presidentes, dos Tribunais Superiores e das Associações;
2 – Manter as conquistas alcançadas pela magistratura e buscar o efetivo cumprimento da Lei de Fatos Funcionais, com a implementação dos direitos ali previstos;
3 – Diálogo com os futuros governador e presidente da Assembleia Legislativa para manutenção do equilíbrio entre os Poderes, com intransigente defesa das garantias, independência e autonomia do Poder Judiciário;
4 – Promoção de pautas proativas e positivas na mídia para preservar a imagem do Poder Judiciário e dos magistrados com uma eficiente atuação da Assessoria de Imprensa.
4.1 – Dar maior atenção à comunicação institucional;
5 – Promover estudo sobre a estrutura do gabinete dos desembargadores e dos juízes para possíveis melhorias;
6 – Melhorias na estrutura física e na logística do Plantão Judiciário, bem como a correção da compensação quando o Plantão for de 24 horas;
7 – Atenção especial para o setor de informática (tecnologia), com investimento em novos equipamentos e sistemas, inclusive com a substituição dos atuais ultrabooks;
7.1 – Implementação de sistema wi-fi de qualidade em pontos estratégicos, como salas de sessões e de audiências, entre outros, dando prioridade aos locais onde o sinal de telefonia é fraco ou inexistente;
7.2 – Aperfeiçoamento dos sistemas de processamento eletrônico;
8 – Melhoria dos serviços de mensageria prestados aos desembargadores;
9 – Possibilidade de aquisição para os gabinetes dos magistrados de livros jurídicos temáticos, que integrarão o acervo do Tribunal de Justiça;
10 – Equacionar as prioridades do primeiro grau de jurisdição através do permanente diálogo com juízes e servidores, dando continuidade ao trabalho realizado na Corregedoria Geral da Justiça;
11 – Valorização dos servidores nas condições de trabalho, com a expansão da cultura pró-ergonômica, bem como a realização de estudos sobre melhorias na carreira;
12 – Integração interinstitucional entre os órgãos do sistema de justiça, como a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público, a Defensoria Pública e as procuradorias;
13 – Ampliação dos Projetos Sociais do Poder Judiciário, inclusive com parcerias público-privadas e com a sociedade civil, com o objetivo de contribuir para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária;
14 – Fortalecimento dos métodos alternativos de solução dos conflitos de interesses – mediação e conciliação;
15 – Dar continuidade aos projetos de segurança em todos os fóruns com a instalação de portais de acesso;
16 – Buscar a aproximação dos aposentados com a Administração para a defesa de seus direitos, o mesmo se aplicando aos pensionistas.