O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro iniciou, nesta terça-feira (8), mutirão para reduzir o acervo de processos relacionados à violência doméstica. A expectativa é baixar de 11 mil para 4 mil ações. Dez juízes participam do esforço concentrado no 6º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, no Fórum Regional da Leopoldina, em Olaria (Zona Norte do Rio).
A ação é da Comaq (Comissão de Políticas Institucionais para Eficiência Operacional e Qualidade dos Serviços Judiciais), após pedido do presidente do TJ-RJ, Henrique Figueira.
“O presidente tem interesse em reduzir o acervo de violência doméstica. Tentaremos resolver 6.000 processos nesse mutirão. A ideia inicial é que ele seja concluído, ou parcialmente concluído com sucesso, no final de julho”, afirmou o desembargador Benedicto Ultra Abicair, presidente da Comaq.
O mutirão é realizado com a colaboração da Coem (Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar), coordenada pela desembargadora Suely Magalhães, e pela Cojes (Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais), presidida pela desembargadora Maria Helena Pinto Machado.
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