Integrado por 48% de magistradas, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) é a Corte Estadual com maior representação feminina nos quadros da Magistratura do Brasil. De acordo com o Relatório Justiça em Números 2023, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o TJ-RJ é o único tribunal estadual do país onde a maioria dos juízes de 1º grau é formada por mulheres.
O levantamento do CNJ foi divulgado nesta segunda-feira (28), durante a 2ª Reunião Preparatória para o 17º Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
Ao todo, o Rio tem 866 magistrados ativos – 446 homens (52%) e 420 mulheres (48%). No 1º grau, são 676 juízes – 353 mulheres (52%) e 323 homens (48%).
No 2º grau, o TJ-RJ tem 190 desembargadores – 123 homens (66%) e 67 mulheres (34%). A média da Justiça Estadual brasileira é de 79% de desembargadores e 21% de desembargadoras.
A participação feminina no Poder Judiciário será debatida na 2ª edição do “Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução CNJ n. 255”, que acontecerá desta quarta a quinta-feira (30 a 31), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na capital federal.
A juíza Mirela Erbisti, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), representará a AMAERJ no encontro, que reunirá mulheres em posição de liderança no Sistema de Justiça para discutir os novos rumos da Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.
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