Judiciário na Mídia Hoje | 08 de fevereiro de 2021 16:55

Justiça manda Cedae informar reclamações de água e providências tomadas

*UOL

Prédio da Cedae, no Centro do Rio | Foto: Breno Carvalho/Agência O Globo

A Justiça do Rio de Janeiro deu 48 horas para que a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) apresente detalhes sobre as providências que está tomando para regularizar o fornecimento de água. Nesta semana, um relatório com informações colhidas entre 4 de janeiro e 2 de fevereiro apontou que 16 bairros do Rio de Janeiro receberam água com gosto de barro acima do aceitável.

A decisão de urgência proferida neste sábado (6) atende a um pedido apresentado na quinta-feira (4) pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública estaduais. O prazo de 48 horas será contado a partir da intimação da companhia.

A juíza Alessandra Tufvesson, da 8ª Vara da Fazenda Pública, levou em consideração novas “reclamações de gosto, cheiro e cor da água alterados na área abastecida pela ETA do Guandú, mais reclamações em diversas localidades do Rio de Janeiro quanto a ausência de abastecimento regular na rede da Cedae”.

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Ela determinou que a companhia apresente a relação das ouvidorias que registraram notificações de falta de água e de desconformidade dos padrões de qualidade (potabilidade). A Cedae também terá que informar com detalhes o método de análise dos parâmetros de gosto e odor (metodologia, critérios, circunstâncias e forma).

As informações requisitadas pela juíza serão usadas para decidir sobre uma possível intervenção na gestão da companhia.

O MP e a Defensoria pedem que sejam adotadas todas as medidas necessárias para garantir o abastecimento de água, com prioridade para as comunidades carentes, até 48 horas depois da reclamação apresentada por consumidor ou associação de moradores.