No Brasil, 48.025 crianças e adolescentes vivem em abrigos, dos quais 4.992 estão aptos para adoção. Destes, 92,2% têm entre 7 e 17 anos. Em reportagem do jornal “O Globo”, publicada neste domingo (7), o juiz Sergio Ribeiro (diretor de Direitos Humanos da AMAERJ) ressalta a importância de estimular as adoções tardias.
“É muito claro para todos que, a partir dos 7 anos, fica difícil a adoção. Porém, o processo de retirada do poder familiar costuma ser longo, porque o Estatuto da Criança e do Adolescente pede que se lute por esse vínculo.”
Leia também: Presidentes de TREs reafirmam competência da Justiça Eleitoral
AMB quer união dos presidentes de tribunais contra texto da Reforma
Congresso nacional sobre o meio ambiente reúne juízes e promotores
O juiz defende que os pretendentes conheçam crianças fora de seu perfil de interesse inicial. “O que eles têm é um ideal de vínculo. E tentamos mostrar que isso não se dá apenas com um bebê, pode surgir com um adolescente.”
Vencedor do Prêmio Innovare em 2015, Sergio Ribeiro é o criador do projeto “Apadrinhar – Amar e Agir para Materializar Sonhos”. Ele também idealizou o projeto da AMAERJ “O Ideal é Real – Adoções Necessárias”, que tem o objetivo de promover o encontro das crianças e adolescentes com os pretendentes da adoção.