Cultura | 28 de janeiro de 2020 16:41

Exposição e roda de leituras movimentam o Museu da Justiça

Vitral da deusa Artemis no CCMJ, no Centro do Rio

A agenda cultural no CCMJ (Centro Cultural Museu da Justiça), no Centro do Rio, e no Antigo Palácio da Justiça de Niterói oferece quatro atrações em fevereiro. No Rio, o museu segue com a mostra de documentos judiciais “O Homicídio de Euclides da Cunha” e haverá três edições do Clube “Leituras do Palácio”, que debate o clássico literário  “Dom Casmurro”, do escritor Machado de Assis. A entrada é franca em todas as atrações.

Para fomentar a leitura, o programa “Do Direito à Literatura – Encontros Literários Interdisciplinares” trouxe o clássico “Dom Casmurro”. Publicado em 1899, o enredo traz não só o olhar crítico à sociedade brasileira. A trama é marcada pelo ciúme de Bento Santiago por Capitu, sua mulher – e uma das personagens femininas mais marcantes da literatura brasileira –, e seu melhor amigo, Escobar. O primeiro encontro começou em janeiro, e os outros ocorrerão nos dias 3, 10 e 17 de fevereiro (segundas-feiras). Os encontros são mediados por W. B. Lemos, poeta, doutor em Literatura Brasileira pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e instrutor da Esaj (Escola de Administração Judiciária).

O jornalista, engenheiro e escritor Euclides da Cunha, autor do clássico “Os Sertões”, foi morto em agosto de 1909 em episódio de grande repercussão à época e que ficou conhecido como “A Tragédia da Piedade”. A exposição reúne em uma vitrine os processos de homicídio e inventário do escritor, painéis contando a vida e a obra dele, além de um terminal para consulta online dos documentos digitalizados. A visitação à Sala Cenográfica 309, no 3º andar, estará disponível até junho de 2020.

Exposição ‘O Homicídio de Euclides da Cunha’

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Atrações em Niterói

O Antigo Palácio da Justiça de Niterói receberá em fevereiro a exposição “Absurdos Insustentáveis – a Arte como agente transformador na preservação do Meio Ambiente”, que já esteve no CCMJ. O artista Alexandre Pinhel usou a impressão 3D para criar esculturas a partir de resíduos sólidos. Por ser uma exposição orientada ao toque, algumas peças privilegiam os portadores de deficiência visual.

Outra exposição, que estará aberta até 31 de março, é a “Nunca me calarei”. A mostra fotográfica apresenta, em grandes painéis, rostos de mulheres brasileiras que sofreram alguma forma de assédio, tentativa ou abuso sexual. A exposição já esteve no MASP, em São Paulo; na Praia de Copacabana, no Rio; na Câmara Legislativa e em fóruns do Distrito Federal, dentre outros espaços.

Fotos da exposição ‘Nunca me calarei’ | Foto: Reprodução

Para informações sobre a programação, acesse o site do CCMJ.