Uma tarde de emoções e de valorização da educação na EMERJ (Escola da Magistratura do Rio de Janeiro): assim foi a cerimônia de premiação do projeto “O Juiz do Futuro”. O presidente da AMAERJ, Felipe Gonçalves, presidiu a mesa de honra do evento ocorrido nesta sexta-feira (3) no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, na sede da entidade.
Compuseram a mesa Luiza Castro, secretária-geral da Escola; André Santos, chefe de gabinete da Diretoria-Geral da EMERJ; e Francisco Budal, diretor de Comunicação Institucional da Escola. Cerca de 30 pessoas, entre pais, alunos e docentes, acompanharam presencialmente a cerimônia. A solenidade foi transmitida ao vivo pelo canal de YouTube da Escola. Veja aqui a cerimônia na íntegra.
Na abertura, o presidente da AMAERJ falou brevemente de sua trajetória profissional e da seleção do curso de Direito. “A minha escolha para seguir nas instituições do Direito foi feita com o auxílio dos meus pais. Na época, a gente não tinha orientação escolar e tive uma certa dificuldade para escolher a profissão. Quando a desembargadora [Cristina Tereza Gaulia, diretora-geral da EMERJ] chamou a AMAERJ para integrar o projeto, fiquei muito feliz porque vivi na pele a dificuldade de escolher uma profissão e entender quais eram, dentro da Faculdade de Direito, as opções que poderia seguir”, relembrou Gonçalves.
“Este projeto me deixa feliz porque é pedagógico e vai ajudar os jovens a entenderem as funções dos juízes e não só na conscientização desta função cidadã, de saber as funções dos agentes públicos e políticos, mas também de poderem ser difusores do papel que os juízes podem exercer”, completou.
A secretária-geral da EMERJ congratulou os participantes. “Está sendo uma grande alegria receber os jovens, que acreditamos ser o futuro do Rio de Janeiro. A gente espera que, por meio da educação, vocês possam trazer transformações para a nossa sociedade e acreditamos que, a partir do acesso à informação e à educação, vocês podem ser o que quiserem. É por isso que vocês estão aqui: porque acreditaram e se dedicaram a participar de um concurso de redação”, disse.
Das 76 redações recebidas, a Comissão Julgadora analisou 71 redações deferidas por cumprir todas as exigências do edital. As redações foram escritas por 51 alunas e 20 alunos. Além do presidente da AMAERJ, compuseram o grupo os desembargadores do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) Ana Maria Pereira de Oliveira, Marco Antonio Ibrahim, Margaret de Olivaes Valle dos Santos e Patrícia Ribeiro Serra Vieira, e os juízes Adriana Ramos de Mello e Rodrigo Faria de Souza.
Abaixo, os vencedores por categoria:
Categoria I – Do 6º ao 9º ano – Tema “Por que eu gostaria de ser juiz?”
– 1º lugar: Lídia Nunes – Aluna do 9º Ano da Escola Venezuela (Campo Grande, Rio de Janeiro)
– 2º lugar: Eduarda Brum – Aluna do 9º ano do CIEP 266 (Santo Antônio de Pádua)
– 3º lugar: Bernardo Pires – Aluno do 7º ano da Escola Municipal Vera Felizardo (Arraial do cabo)
Categoria II – Ensino Médio – Tema “Por que os juízes são importantes em um Estado Democrático de Direito?”
– 1º lugar: Sofia Amaral – Aluna do Colégio Estadual Vinte de Julho (Arraial do Cabo)
– 2º lugar: Eduarda da Silva – Aluna do Centro Interescolar Estadual Miécimo da Silva (Campo Grande, Rio de Janeiro)
– 3º lugar: Fernando da Gama – Aluno do CIEP Governador Leonel de Moura Brizola Brasil Franca (Charitas, Niterói)
As alunas Lídia Nunes e Sofia Amaral, primeiras colocadas em suas categorias, leram as redações aos presentes. Os vencedores foram premiados com notebooks, tablets e celulares. As coordenadoras pedagógicas das escolas campeãs do projeto, Ariane Madeira e Maria Isabel da Silva Bastos, receberam computadores. A funcionária do Colégio Estadual Vinte de Julho deixou uma mensagem especial aos presentes:
“Cada dia, todos nós temos um desafio. Porém, antes de acharmos que não conseguimos, que ‘é difícil’, que ‘não é pra mim’, vamos tentar. Costumo dizer para os meus alunos que ‘um concurso é difícil mas não fazemos para passar, e sim até passar’. O importante é que tenhamos dentro de nós a certeza que um dia vamos conseguir. Parabenizo a cada aluno, professor, juiz que apoiou e contribuiu para este projeto. Precisamos disso para todo mundo, caminhar juntos, entendendo que qualquer profissão é válida e que, através da educação, vamos chegar lá”.
A primeira edição do projeto contou com o apoio da AMAERJ, da Mútua dos Magistrados e da Andes (Associação Nacional de Desembargadores).
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