Notícias | 24 de novembro de 2020 13:05

Eleições do TJ-RJ: Entrevista com Adriano Celso Guimarães

Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro elegerão na próxima segunda-feira (30), às 11h, a nova administração da Corte para o biênio 2021/2022. A AMAERJ disponibiliza os canais de comunicação da entidade para os candidatos, por meio de entrevista, apresentarem suas propostas. Confira abaixo a entrevista com o desembargador Adriano Celso Guimarães, candidato a corregedor-geral da Justiça.

Desembargador Adriano Celso Guimarães | Divulgação

AMAERJ: Por que o sr. decidiu concorrer ao cargo de corregedor-geral da Justiça?

Adriano Guimarães: Após vários anos de Magistratura e tendo percorrido todos os degraus da carreira, restou-me a convicção de que os juízes fluminenses destacam-se no cenário nacional, prestando a jurisdição atentos à responsabilidade que lhes é atribuída como integrantes de um dos Poderes do Estado. Dentro deste quadro, e certo de que este ideal jamais poderá esmorecer, decidi concorrer a tão honroso e espinhoso encargo com o objetivo de contribuir para que os componentes do primeiro grau tenham todas as condições possíveis para o adequado desempenho de seu mister.

AMAERJ: Quais suas principais propostas?

Adriano Guimarães: O juiz de primeiro grau é o mais importante componente do Poder Judiciário. É ele quem tem o contato com a parte, colhe a prova e dá a primeira solução ao conflito de interesses. O que farei é um constante diálogo com os juízes, ouvindo seus reclamos e buscando soluções para os mesmos, sempre com o objetivo de superar as naturais dificuldades decorrentes do exercício da nobre missão desempenhada.

AMAERJ: O que mudará na Corregedoria caso seja eleito?

Adriano Guimarães: Todos os que exerceram essa árdua atribuição trouxeram relevantes contribuições ao pleno funcionamento do Poder Judiciário, as quais devem ser aprimoradas de acordo com a situação fática que se apresentar, sempre visando ao melhor resultado da prática jurisdicional.

Currículo do candidato

– Juiz do TJ-RJ desde 1984.

– Tornou-se desembargador em 2001.

– Presidente da 8ª Câmara Cível desde 2007.

– Eleito para o Órgão Especial em 2012, sendo dele membro efetivo a partir de 2015 e décimo terceiro mais antigo componente da Corte.

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