Casos da Justiça ganharam vida na última quinta-feira (12), quando a Cia. Teatral da EMERJ fez sua primeira apresentação. Escrita por integrantes do Fórum Permanente de Diálogos e Debates Jurídicos – presidido pelo desembargador Murilo Kieling –, a peça levou ao palco histórias do dia a dia nos tribunais. Os atores são colaboradores da Escola da Magistratura do Rio e foram aplaudidos de pé ao final da apresentação.
Além de Kieling, foram autores a desembargadora Maria da Glória Oliveira Bandeira de Mello (vice-presidente do Fórum), a juíza Maria Celeste Pinto de Castro Jatahy e o professor e advogado Alexandre Flexa.
“Todos os dias nos convencemos, cada vez mais, desse caráter metajurídico dos processos que nos chegam. Metajurídico porque transcende no conteúdo as linhas da doutrina. Os processos são verdadeiros hospedeiros de sentimentos, têm vida. Daí a sentença. Sentenciar é exteriorizar um sentimento”, ressaltou o desembargador Murilo Kieling no debate após a apresentação.
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Os colaboradores foram dirigidos por Lucia Frota, secretária-geral da EMERJ. No palco, temas como preconceito, intolerância e direito de ir e vir foram abordados de maneira lúdica e com humor.
“A figura icônica expressionista central é a dúvida. Uma espécie de alter ego que permeia todo ser humano. Conseguimos construir um espetáculo expressionista ótimo. Atuo no teatro desde os meus 9 anos de idade. Trabalhar com não-atores não diminui em nada a força da arte. Acredito no teatro como elo capaz de recompor o tecido social”, destacou Lúcia Frota.
A desembargadora Cristina Tereza Gaulia, vice-presidente do Conselho Consultivo da EMERJ, entregou os certificados a magistrados e colaboradores no fim da apresentação.
Fonte: EMERJ