Os desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negaram, por unanimidade, recurso do engenheiro Paulo José Arronenzi, que matou a a ex-esposa, a juíza Viviane Vieira do Amaral. A defesa de Arronenzi pediu a retirada da qualificadora do “meio cruel”, que pode aumentar sua pena caso seja condenado.
Para negar o pedido, os magistrados consideraram o laudo pericial e o depoimento de testemunhas que contaram que Viviane foi esfaqueada várias vezes, até mesmo quando já caíra no chão.
Em junho, o juiz Alexandre Abrahão, titular da 3ª Vara Criminal da Capital, pronunciou Paulo José Arronenzi pelo assassinato da juíza Viviane do Amaral. A magistrada, de 45 anos, foi morta na véspera do último Natal, na Barra da Tijuca. O juiz manteve a prisão preventiva do engenheiro, que será submetido a julgamento em sessão plenária do Tribunal do Júri.
Arronenzi foi detido por guardas municipais ainda no local do assassinato. De acordo com Abrahão, os indícios sugerem que o crime foi de feminicídio, cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Viviane do Amaral integrou a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro por 15 anos. A juíza atuava na 24ª Vara Cível da Capital.
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