Com o objetivo de prevenir e enfrentar o assédio sexual e a discriminação de gênero, a Corregedoria Geral da Justiça do Rio de Janeiro criou, na sexta-feira (12), o “Canal de Escuta – Servidoras Protegidas”. “Para as servidoras que eventualmente encontrem-se em situação de risco, será um canal interno e direto para comunicação de atos de assédio que, independente da via, da motivação ou de sua natureza, merecerão ação firme e enérgica, destinada a fazer cessar, de forma imediata, o ato intimidador”, disse o corregedor Ricardo Rodrigues Cardozo.
O “Canal de Escuta” será o meio de acesso no Judiciário fluminense a uma rede protetiva ao trabalho da mulher – e daqueles que se identifiquem com o gênero –, de modo a promover acolhimento, escuta atenta e confiável e os meios de resolução dos conflitos decorrentes de assédio.
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A nova ferramenta atende à recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O canal foi desenvolvido pela Diretoria Geral de Planejamento e Administração de Pessoal da Corregedoria (DGAPE).
A juíza-auxiliar da CGJ e responsável pelo DGAPE, Fernanda Xavier de Brito, destacou o alcance da nova ferramenta. “É uma iniciativa inovadora, que abre uma via confiável de aproximação e estreitamento das relações entre servidoras e administração; um instrumento de reforço da cidadania que, a partir de agora, está disponível a todas, independente de regionalização”, afirmou.
O canal conta com e-mail e ramal específico vinculados à DGAPE, que receberá as denúncias para as medidas cabíveis. Toda a atuação do canal de atendimento será resguardada pelo sigilo profissional, a fim de minimizar riscos psicossociais e promover a saúde mental no trabalho. No entanto, é vedada a notícia anônima.
As denúncias devem ser feitas pelo e-mail cgj.mulher@tjrj.jus.br ou pelo ramal 3500.
(Com informações da CGJ)