Duzentos agentes de colégios públicos da Zona Oeste do Rio de Janeiro estão participando do programa Justiça Restaurativa, pelo qual são treinados para lidar com o ambiente escolar agressivo por meio do diálogo e da escuta.
O projeto é fruto de uma parceria público-privada entre as secretarias Estadual e Municipal de Educação do Rio e a instituição Laboratório de Convivência.
O Justiça Restaurativa é aplicado, atualmente, em seis colégios de Santa Cruz – 5 municipais e um estadual. O bairro tem um dos menores IDH (Índices de Desenvolvimento Humano) do Estado e é considerada um dos mais violentos da cidade. As mazelas e a violência fora dos muros da escola se refletem no comportamento dos alunos.
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A ideia do projeto é transformar os conflitos e a violência em diálogo e empatia. Os gestores se reúnem com os alunos, em círculo, e naquele espaço os jovens conversam sobre os problemas enfrentados dentro e fora das salas de aula. Em reportagem exibida pelo programa Balanço Geral, a professora Glauce Jane contou as mudanças nos estudantes: “[O programa] Faz que eles se preocupem, olhem um para outro, ouçam um ao outro. Na sala de aula, tem feito a diferença”.
Os estudantes também relataram que começaram a agir de forma diferente. “Além de assumir a responsabilidade de ser mediador, você deixa alguém entrar na sua vida. Isso expande sua família”, comentou uma delas.
Para ver a reportagem do Balanço Geral na íntegra, clique neste link. Para saber mais sobre o Justiça Restaurativa, acesse o site do Laboratório de Convivência.