O TJ-RJ e o MP-RJ assinaram convênio para a realização de compras compartilhadas. A partir de agora, os procedimentos licitatórios serão realizados em conjunto, preferencialmente por pregão eletrônico. O objetivo da parceria é obter melhores preços e condições nas licitações, além de torná-las mais atrativas. O prazo do convênio é de dois anos.
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O acordo foi firmado nesta terça-feira (12), durante o evento “Balanço Sustentável 2017”, O presidente do TJ-RJ, desembargador Milton Fernandes de Souza destacou que produtos mais sustentáveis podem ter um custo inicial maior, mas a longo prazo, os resultados são mais eficientes e mais econômicos. O procurador-geral da Justiça do Estado, Eduardo Gussem, disse que a parceria fortalece os laços entre as instituições. “Com a atuação integrada, temos respostas mais efetivas, céleres e econômicas em prol da sociedade”, disse.
Para a execução do convênio, não haverá repasse de recursos financeiros entre TJ-RJ e MP-RJ. Os contratos serão celebrados separadamente, de acordo com seus respectivos créditos orçamentários. Estiveram presentes também na assinatura do convênio o presidente da Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade (Cosus), desembargador Jessé Torres; o procurador-geral do TCE-RJ, Sergio Cavalieri; e o presidente do Jardim Botânico, Sérgio Besserman Viana.
Balanço Sustentável 2017
Durante “Balanço Sustentável 2017”, o presidente do Jardim Botânico do Rio afirmou que o Acordo de Paris somente trará resultados se as ações forem voltadas, também, para a redução da desigualdade social. Professor de economia da PUC-RJ, Besserman falou sobre “Mudanças climáticas e Biodiversidade, um balanço da situação em 2017”.
“O Acordo de Paris é uma peça politicamente muito importante. Mas o modelo de negócio não tem a menor chance de dar certo. Ele depende de uma verdadeira revolução, que inclui tecnologia, com uso da energia solar, eólica, luz de led. Mas exige muito mais, como mais sociabilidade e menos desigualdade social. A complexidade da transformação envolve a soberania jurídica de cada nação, a desigualdade global, a pobreza e a economia. A juventude pode fazer essa mudança”, afirmou.