Notícias | 16 de novembro de 2015 23:59

Vencedores do 4º Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos

Práticas Humanísticas

Mundo Novo de Cultura Viva

Associação Civil Quintal da Casa de Ana

Projeto Reconstruir

Menções Honrosas: Movimento de Mulheres de São Gonçalo, Instituto Chefs Especiais

 

Trabalhos Acadêmicos

A Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho Mediante Novos Instrumentos: O Teletrabalho e os Avanços Tecnológicos na Comunicação e Informação (Caroliny B. A. Dellaparte)

A Mediação de Conflitos Como Mecanismo Colaborador na Construção da Cidadania (Maria Beatriz Pereira Corrêa)

Por Uma Nova Nova Sociedade a Busca de Novos Cidadãos (Marta Raquel de Paula Santos)

 

Reportagens Jornalísticas

Minha Casa, Minha Sina (Rafael Pinto Soares e Luã Marinatto – Jornal Extra)

Minha Cela, Minha Vida (Thais Lazzeri – Revista Época)

Abrigos (Marcela Freitas da Mata – Jornal O São Gonçalo)

Menções Honrosas: Ceguim, o técnico que tudo vê (Rafael Luiz Azevedo – Site Verminosos por Futebol), Dança Inclusiva (Vinicius Bezerra Brandão – Uniceub)

 

TRABALHOS VENCEDORES

Práticas Humanísticas – ONG Mundo Novo de Cultura Viva

O grande vencedor da noite, Projeto Mundo Novo de Cultura Viva, nasceu em janeiro de 2003 a partir do sonho de uma adolescente, na época com 16 anos. Bianca Carvalho resolveu fundar a instituição para levar oportunidades para a Comunidade da Chatuba em Mesquita através de oficinas culturais. O projeto que começou na casa de Bianca pôde diagnosticar a carência da educação naquela comunidade e a necessidade de se criar projetos direcionados a educação com acesso a atividades culturais. Em 2004, a instituição se tornou uma ONG e apenas em 2007 um terreno foi doado para a construção da sede que começou a ser erguida em 2009. No espaço foi construído um prédio de três andares, com salas adequadas, biblioteca, sala de informática, salas de aula, uma confecção e até mesmo um teatro.

O projeto Mundo Novo de Cultura Viva é aberto a crianças e adolescentes de todas as idades. Quem tem entre 2 e 6 anos pode frequentar as aulas de educação infantil, equivalentes às de uma escola convencional do município. Dos 4 aos 18, os jovens podem participar do programa Arte Com Visão, com aulas de leitura, balé, jazz, teatro, artesanato e corte e costura. Os adultos também tem espaço no projeto que oferece aulas de alfabetização em parceria com o Senac.

 

Trabalhos Acadêmicos – Caroliny B. A. Dellaparte

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho mediante novos instrumentos: o teletrabalho e os avanços tecnológicos na comunicação e informação. O trabalho vencedor aborda a questão do teletrabalho como um possível instrumento da política de inclusão de pessoas deficientes no mercado de trabalho, considerando a legislação trabalhista e faz uma comparação entre o teletrabalho e o trabalho a domicílio.

O trabalho acadêmico incluiu a realização de pesquisa aplicada e qualitativa, além de uma pesquisa documental e bibliográfica e abordou os princípios referentes à política de inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência, sendo esses os princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade e da não discriminação. O trabalho aborda também as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência no dia a dia, as vantagens e desvantagens do teletrabalho, além de uma análise das vantagens sobre as dificuldades e as principais críticas.

 

Reportagem Jornalística – “Minha casa, minha sina” (Jornal Extra)

Após três meses de apuração, os jornalistas Rafael Pinto Soares e Luã Marinatto estrearam em setembro deste ano, no Jornal Extra, uma série de seis reportagens denominada “Minha casa, minha sina”, sobre as irregularidades nos conjuntos residenciais do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ no Rio de Janeiro. Expulsões, interferência do tráfico no sorteio dos novos moradores, espancamentos e homicídios são alguns dos problemas relatados nos 64 condomínios construídos pelo programa do governo federal para a chamada “faixa 1” do financiamento – composta pelas famílias mais pobres.

Mais de 200 pessoas foram ouvidas para a matéria, entre moradores, síndicos, policiais civis e militares, promotores, funcionários públicos e terceirizados, pesquisadores e autoridades. Além disso, foram analisados documentos da Polícia Civil, do Ministério Público, da Secretaria municipal de Habitação, do Disque-Denúncia, da Caixa Econômica Federal e do Ministério das Cidades, parte deles obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.