A Justiça Eleitoral completará 90 anos de existência em 24 de fevereiro. Para celebrar a data, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou em seu site reportagem sobre a atuação dos magistrados. Na matéria, a juíza fluminense Leidejane Chieza ressaltou que o trabalho do juiz eleitoral não se resume somente à época da votação. “Nossa atuação na Justiça Eleitoral é contínua, todos os dias.”
Leidejane Chieza é responsável pela 43ª Zona Eleitoral do Estado, que abrange os municípios de Natividade e Varre-Sai (Noroeste Fluminense). Como ela é a única juíza da localidade, também ocupa o posto de juíza eleitoral e se divide entre as duas atividades durante todo o ano. “Temos que gerenciar o cartório, ver funcionário e trabalhar como diretor, um gerenciador maior das atividades cartorárias”, disse.
Além da função jurisdicional, que inclui a análise de prestação de contas das candidaturas, a realização de audiências e julgamento de crimes eleitorais, a magistrada coordena a equipe que visita todos os locais de votação para saber se as seções eleitorais estão suficientemente equipadas para receber o eleitorado nos dias de votação.
“Temos que verificar se os locais de votação estão regulares, se tem alguma pendência, se tem tomada, se caiu alguma parede, se tem luz, se ainda existe o local de votação. Isso tudo a gente tem que analisar”, relatou.
As campanhas de incentivo à apresentação voluntária de mesários que prestarão serviços nas eleições, bem como a organização do transporte oferecido aos eleitores que moram em bairros afastados, também estão sob a responsabilidade da juíza eleitoral.
“Fora isso tudo, ainda fazemos reuniões – e muitas reuniões – com os partidos políticos, com os candidatos, na eleição municipal, para trabalhar bem a questão da propaganda eleitoral, para não ter nenhum tipo de abuso, nenhum problema na data da eleição. Temos todo esse cuidado de preparar a população para o período eleitoral”, afirmou.
Confira aqui a reportagem completa no site do TSE.
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