Com índice de 96,25% de resultados positivos nas mediações de casais em processo de separação, a Casa da Família terá em 2018 um ano de expansão com o lançamento de novas unidades na Região Metropolitana do Rio. Já no próximo dia 18, será inaugurada a quarta Casa da Família, no Fórum da Barra da Tijuca (Zona Oeste).
“Temos agendado para o primeiro trimestre a inauguração de novas Casas porque temos uma lista de pedidos de juízes para a instalação das unidades”, disse Cesar Cury, presidente do Nupemec (Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos).
Leia também: TJ-RJ cria Casas da Família para mediação de conflitos
Ato pela Valorização da Magistratura e Contra a Reforma da Previdência será em 1º de fevereiro
Número de presos dobrou e a sensação de insegurança social não diminuiu, afirma Rafael Estrela em ‘O Globo’
O projeto é inédito e foi desenvolvido pelo Nupemec, com o objetivo de encontrar solução para os conflitos familiares sem a necessidade de processo judicial. Em março, será instalada a maior unidade do projeto, na Lâmina 5 do Fórum Central.
Inauguradas no final de novembro do ano passado, as duas primeiras casas passaram a funcionar nos Fóruns de Bangu e de Santa Cruz e, em dezembro, foi a vez da implementação do projeto no Fórum da Leopoldina. As três unidades têm um espaço com brinquedos para manter as crianças ocupadas enquanto aguardam a realização das audiências com os pais, tornando o ambiente mais acolhedor.
De acordo com Cesar Cury, a iniciativa é fruto de inspiração de diferentes fontes, principalmente na observação de situações que têm surgido na sociedade moderna. Segundo ele, um casal mesmo depois de separado acaba voltando à Justiça muitas vezes com novas ações, para discutir a pensão, a guarda dos filhos e, até mesmo, o compartilhamento do animal doméstico.
Entusiasta da mediação, Cury tem planos para ampliar a atuação da Casa da Família em todas as questões familiares.
“Vamos estender essa mediação em família de modo mais amplo, incluindo situações que incluem os maus tratos a idosos ou a sua exploração econômica por um parente, e também em determinados casos de violência doméstica. Existe o crescimento de uma demanda dessas situações na Justiça.”
(Com informações do TJ-RJ)