A súbita morte do desembargador Antônio Jayme Boente (1960-2022), no sábado (9), causou consternação no meio jurídico. Instituições e autoridades prestaram homenagens ao magistrado. No início da sessão do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), nesta segunda-feira (11), os desembargadores fizeram um minuto de silêncio.
O presidente do TJ-RJ, Henrique Figueira, discursou em nome do Judiciário fluminense. “Ao iniciar os trabalhos, gostaria de prestar uma homenagem muito especial ao nosso querido desembargador Antônio Jayme Boente, que tão prematuramente nos deixou. O desembargador Boente era um querido amigo de todos nós, era um exemplo de magistrado. Era não, é um exemplo de magistrado. Um amigo que não tinha rusgas, que não tinha problemas de relacionamento, sempre com um sorriso amável para todos.”
No fim de semana, a AMAERJ, o TJ-RJ, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) e o Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sisejufe) emitiram notas de pesar.
Em publicação nas redes sociais, o governador Cláudio Castro (PL) destacou a carreira do magistrado. “Recebi com pesar a notícia da morte do desembargador Jayme Boente. Com trajetória admirável, deixará uma lacuna na história do Judiciário, onde atuou por anos. Minha solidariedade aos familiares e amigos.”
Na Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), as bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro foram colocadas a meio mastro nesta segunda-feira.
Nos jogos de futebol realizados nos estádios Maracanã (Fluminense x Santos) e Nilton Santos (Botafogo x Corinthians), houve um minuto de silêncio em homenagem a Boente, que era torcedor do Fluminense e atuou como goleiro da AMAERJ em competições da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
Nas redes sociais da AMAERJ, os colegas magistrados enviaram mensagens de condolências.