Notícias | 30 de novembro de 2015 13:59

TJ-RJ realiza 3ª edição da ‘Semana da Justiça pela Paz em Casa’

O combate à violência contra a mulher ganha novo capítulo no Judiciário fluminense. A partir de hoje (30) até 4 de dezembro, o TJ-RJ promove a terceira edição da “Semana da Justiça pela Paz em Casa”. Liderada pela ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a campanha tem como objetivo resolver o maior número possível de casos de violência de gênero. A meta desta edição da campanha é realizar 1.478 audiências de instrução e julgamento ao longo da próxima semana, incluindo seis julgamentos de crimes de feminicídio no Tribunal do Júri.

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Programação inclui conscientização e implantação do Projeto Violeta

A programação tem início hoje, quando o ônibus do Projeto Violeta ficará estacionado em frente ao Fórum Central, na Av. Presidente Antônio Carlos, com profissionais do I e V Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital realizando trabalho de conscientização, através da distribuição de folders e cartilhas à população.

Em seguida, o Projeto Violeta será implantado no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, num reforço ao atendimento das vítimas na região. No dia 1° de dezembro, terça-feira, às 13h30, será a vez de Jacarepaguá, na Zona Oeste, receber o ‘Violeta’, que prioriza casos emergenciais de pedido de medidas protetivas para a mulher. Até o momento, o projeto já realizou mais de mil atendimentos na capital.

Na próxima quarta-feira, dia 2, será lançado no TJ-RJ, às 15h, o Observatório Judicial de Violência contra a Mulher: um portal que reúne todas as informações relacionadas à violência de gênero: legislação, orientações, órgãos de proteção e notícias.

Na edição anterior, 1.400 audiências realizadas

A segunda edição da “Semana da Justiça pela Paz em Casa” foi realizada pelo TJ-RJ em agosto deste ano. A campanha obteve um saldo de 1.399 audiências sobre violência contra a mulher realizadas, além de 19 julgamentos de crimes de feminicídio. O mutirão mobilizou juízes da capital e do interior do estado.

Fonte: TJ-RJ