A magistratura fluminense está, pelo nono ano consecutivo, em primeiro lugar no ranking de produtividade do relatório “Justiça em Números”. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (27) pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), durante o XII Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília (DF). O levantamento analisa dados e estatísticas de 90 tribunais em 2017 e aborda toda a atividade da Justiça nacional, com exceção do STF (Supremo Tribunal Federal).
O TJ-RJ ocupa o primeiro lugar no Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM) e, além disso, alcançou o total estimado pelo IPC-Jus (Índice de produtividade Comparada da Justiça) para o ano passado. Foi uma média de 3.321 casos julgados por cada magistrado do Tribunal de Justiça do Rio; em segundo e terceiro lugares ficaram os Tribunais de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
O juízes do Rio de Janeiro também lideraram no índice de produtividade nas fases de execução e conhecimento no primeiro grau, com 3.235 processos, e na quantidade de carga de trabalho.
Força dos juízes
A Justiça Estadual concentra a maior parte do estoque de processos: 63.482 milhões, o que equivale a 79% dos processos pendentes. A Justiça Federal concentra 12,9% dos processos, e a Justiça Trabalhista, 6,9%. Os demais segmentos, juntos, acumulam 1% dos casos pendentes.
Em 2017, cada juiz brasileiro julgou, em média, 1819 processos, o que equivale a 7,2 casos por dia útil – esse é o maior índice de produtividade desde 2009. Os índices de produtividade dos magistrados (IPM) e dos servidores (IPS-Jud) são calculados pela relação entre o volume de casos baixados e o número de magistrados e servidores que atuaram durante o ano na jurisdição. Em 2017, o IPM e o IPS-Jud variaram positivamente no último ano em 3,3% e 7,1%.
Confira na íntegra o Justiça em Números 2018 e acesse outros relatórios neste link.
*Com informações do CNJ