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O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por 19 votos a 1, decretou nesta segunda-feira (2) a perda do cargo do procurador de Justiça Elio Fischberg. Entre os 20 votantes, o único desembargador que deu voto contrário à perda do cargo foi Nagib Filho.

Fischberg ocupou o segundo cargo mais alto dentro do escalão do Ministério Público do Rio (MP-RJ), o de subprocurador-geral de Justiça. Ele já foi condenado em, pelo menos, três ações judiciais. duas delas por falsificação de documentos (assinaturas de colegas do próprio MP-RJ) para arquivar, em 2002, investigações contra um grupo de policiais civis suspeitos de enriquecimento ilícito.

O ex-subprocurador-geral também já foi condenado por falsificar documentos para arquivar investigação do MP-RJ sobre o ex-deputado Eduardo Cunha, preso desde 2016. Além disso, também teria praticado o mesmo ato ilícito para favorecer duas empresas suspeitas de exploração ilegal de areia em Cabo Frio.

Fischberg está afastado do cargo de procurador do MP-RJ desde 2007, mas continua recebendo salário normalmente, já que ainda cabe recurso à decisão do TJ-RJ. Ele já recebeu R$ 2,7 milhões em salários.

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