O Tribunal de Justiça do Rio convida todos que frequentam as unidades do TJ-RJ a participarem da Campanha de Doação de Medula Óssea nesta quarta-feira (27), no térreo da Lâmina III do Complexo Judiciário, que fica na Rua Dom Manuel, nº 37. Organizada pelo Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape), em parceria com o Departamento de Saúde (Desau) e com o Hemorio, a campanha objetiva ampliar o número de candidatos a doadores cadastrados no banco de dados do Hemorio para futura doação em caso de compatibilidade genética com pacientes que necessitam de transplante da medula.
Para participar da campanha, o doador será submetido a uma rápida coleta de sangue, cerca de quatro mililitros, para verificação de sua tipagem sanguínea e cadastramento das características genéticas do sangue no banco de dados do Hemorio.
A diretora da Divisão de Apoio aos Programas de Promoção da Cidadania (Diapp), Carla Ferreira Dias, alerta que o Tribunal está apoiando todos os servidores que desejarem participar da campanha.
“O principal para a campanha foi ter contado com a compreensão do presidente do Tribunal, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho e da corregedora-geral, desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo. Foi publicado aviso no Diário Oficial autorizando os serventuários a se ausentarem dos seus locais de trabalho para participarem desse ato tão nobre de solidariedade. O Deape conseguiu junto ao Departamento de Transportes do Tribunal disponibilizar transporte para os servidores do prédio na Avenida Presidente Vargas, onde estão localizadas as varas cíveis. Como a campanha vai ocorrer das 9h às 16h, sem afetar totalmente o horário de trabalho, convidamos todos os servidores a participar”, convoca a diretora.
A secretária da 2ª Câmara Cível do TJ-RJ, Ana Lúcia Moura, é uma das maiores incentivadoras da campanha. Ela participou da primeira campanha promovida pelo TJRJ, em 2008, e foi chamada para doar para um paciente, dois anos depois.
“Eu participei da campanha promovida pelo Tribunal em 2008 e, dois anos depois, fui chamada pelo Hemorio para fazer exames, quando foi confirmada a compatibilidade com um paciente de São Paulo. Fiz a doação e posso dizer que foi a maior emoção da minha vida. Seis meses antes de doar, minha mãe descobriu que tinha câncer no sangue e, por causa da sua idade, não podia se submeter a um transplante de medula. Isso me deu mais certeza de que deveria doar, para salvar a vida de alguém”, declarou, emocionada, Ana Lúcia.
Fonte: TJ-RJ