O presidente do TJ-RJ, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Augusta Vaz, e o presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, desembargador César Cury, se reuniram ontem (6), com os juízes em exercício nos juizados especiais cíveis da capital, diretores do Fórum de Duque de Caxias e Regionais de Santa Cruz e Barra da Tijuca para apresentar o projeto piloto de implantação das plataformas online para a realização de sessões de conciliação/mediação de resolução de conflitos de massa.
Para o presidente do TJ-RJ, este é um projeto de ambição e humildade do Tribunal de Justiça. De ambição porque está procurando avançar e encontrar novos métodos consensuais e alternativos de solução de conflitos e de humildade do tribunal reconhecer que é, praticamente, impossível vencer a demanda de novos processos que entram, diariamente, no Poder Judiciário fluminense dentro dos critérios tradicionais do processo judicial.
O desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho contou ainda que o TJ-RJ é o primeiro tribunal do país a inaugurar uma plataforma online de mediação à distância. “Se a nossa responsabilidade é grande, a nossa expectativa é maior ainda. É esse devotamento com os nossos parceiros, com os advogados e com todos os segmentos envolvidos que vai construir um futuro melhor para o Judiciário e, especialmente, para a sociedade que tanto espera de nós”, completou.
A corregedora-geral da Justiça destacou a importância do dia de hoje pelo lançamento da câmara online que vai propiciar maior rapidez, maior desenvolvimento na solução dos problemas litigiosos. “Nós sabemos que o Judiciário, hoje, está sobrecarregado e não conseguimos dar solução rápida aos inúmeros problemas que nos assoberbam e têm, então, surgido, nos últimos tempos, formas alternativas de solução de litígios. Estamos, agora, diante desta nova medida que é a mediação com a criação de câmaras de conciliação e mediação que se apresentam como uma solução desejável que, certamente, virão para auxiliar a prestação que faz o Poder Judiciário”, afirmou a desembargadora Maria Augusta Vaz.
O desembargador César Cury explicou que o objetivo da iniciativa é fazer com que o cidadão e a sociedade reassumam o controle e a responsabilidade pela condução e resolução dos seus próprios conflitos. “O que nós estamos fazendo é fomentar a construção de novas alternativas, de novos caminhos para que a sociedade, assim, possa reassumir essa responsabilidade e conduzir a solução de seus litígios, independentemente, da intervenção do juiz”, concluiu.
Em seguida, os diretores da Juster Eduardo Dias e Victor Marcondes mostraram como funcionará o sistema para os cidadãos, empresas e mediadores.
Fonte: TJ-RJ