O presidente Michel Temer viajou nesta segunda-feira (23) para o México para participar do encontro de presidentes dos países do Mercosul e da Aliança do Pacífico. Com a viagem de Temer ao exterior, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, assumirá a Presidência da República pela quarta vez.
Cármen Lúcia deve passar toda a semana no exercício da Presidência. Isso porque, depois da agenda em Puerto Vallarta, Temer seguirá para Joanesburgo, onde participará da 10ª Cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (anfitriã do encontro). O presidente deverá retornar a Brasília somente para a aeronave ser reabastecida.
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Conforme a agenda divulgada pelo Planalto, Cármen Lúcia tem compromissos no palácio a partir da tarde desta segunda. A ministra vai receber três governadores, sendo com dois petistas na mesma audiência: Wellington Dias (Piauí) e Fernando Pimentel (Minas Gerais). O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (MDB), também tem reunião com Cármen Lúcia.
Linha sucessória
Além de Temer, também estarão no exterior nos próximos dias os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Eunício Oliveira viajou para Miami (EUA) e voltará para o Brasil no próximo fim de semana. Rodrigo Maia também foi para os Estados Unidos, em viagem particular, e deve voltar a Brasília no domingo (29).
Os dois parlamentares são os seguintes na linha sucessória, já que o Brasil não tem vice-presidente no momento. Com as ausências de Temer, Maia e Eunício, a presidente do STF exerce a Presidência.
Na semana passada, Cármen Lúcia assumiu o cargo entre terça (17) e quarta (18), enquanto Temer estava em Cabo Verde; Rodrigo Maia, no Chile; e Eunício, nos Estados Unidos.
Desde abril, sempre que Temer vai ao exterior, Maia e Eunício também programam viagens internacionais. A saída do país evita o risco de os dois ficarem inelegíveis nestas eleições. Caso Maia ou Eunício exerçam a Presidência da República por algum período nos seis meses anteriores à eleição, eles só poderiam concorrer à Presidência, ou seja, estariam impedidos de disputar outros cargos em outubro.
Fonte: G1