*ConJur
Entre 2018 e 2019, o Supremo Tribunal Federal conseguiu reduzir o acervo de processos a serem julgados. Os ministros fecharam o ano com 30.662 julgamentos “na fila”, uma redução de 20,7% em relação ao ano anterior e o menor acervo dos últimos 20 anos, segundo o presidente Dias Toffoli.
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (17/12), pela corte, em um café da manhã com jornalistas.
Segundo o ministro Dias Toffoli, a alta produtividade resultou da combinação de quatro fatores, “que tornaram o processo decisório da Corte mais célere e eficiente: modernização administrativa e aprimoramento da gestão do acervo; submissão de matérias repetitivas à repercussão geral; ampliação do Plenário Virtual e visitas institucionais aos Tribunais para o aperfeiçoamento do juízo de admissibilidade, evitando o envio recursos inaptos ao STF.”
No ano de 2019, foram realizadas 121 sessões plenárias, sendo 79 presenciais, 40 virtuais e duas solenes. Do total de 110 mil decisões proferidas, 16,6 mil foram colegiadas (Plenário ou Turmas), um número 18% maior do que o de 2018, o que revela “o reforço da colegialidade”, segundo Toffoli.
3,5 mil processos foram julgados no plenário, 3.280 em sessões virtuais e 259 em sessões presenciais. Segundo o documento, atualmente, 94,1% dos processos tramitam em meio eletrônico.
Tecnologia
De acordo com o balanço do STF, em cinco meses foram julgados 204 processos no mérito em sessões virtuais. Em breve, a Presidência analisará, também, 100% dos agravos em recursos extraordinários, o que permitirá que os ministros se dediquem tão somente à análise de questões constitucionais de maior relevância e complexidade.
Turmas
Das 77 sessões da 1ª Turma, foram 37 presenciais e 40 virtuais. Ao todo, o colegiado julgou 7,1 mil processos, sendo 2.676 em sessões presenciais e 4.497 em sessões virtuais.
Já na 2ª Turma foram 78 sessões, com 38 presenciais e 40 virtuais. Ao todo foram 5,9 processos julgados, sendo 107 em sessões presenciais e 5.813 em sessões virtuais.
Os colegiados receberam 90.039 processos, sendo 20.125 (22,4%) originários e 69.914 (77,6%) recursais.