Parceria dos portais noticiosos Amazônia Real e Repórter Brasil, a série especial “Ouro do sangue yanomami” revela o funcionamento da cadeia de extração ilegal de ouro na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima.
Os jornalistas empenhados na apuração dedicaram quatro meses à investigação. O resultado é eloquente: revelações sobre os diversos aspectos do esquema criminoso, que ganhou novas proporções durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, que incentiva e estimula as atividades ilegais, como mineração e extração de madeira, em reservas ocupados pelos povos nativos.
A autoria da série, concorrente na categoria Reportagens Jornalísticas do 10º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos, é da jornalista Kátia Brasil e equipe.
Prêmio
Os vencedores serão conhecidos em 8 de novembro, na cerimônia de premiação. Os primeiros lugares de Práticas Humanísticas, Reportagens Jornalísticas e Trabalhos Acadêmicos receberão, cada um, R$ 15 mil; os segundos, R$ 10 mil; os terceiros, R$ 5 mil.
Os três primeiros colocados ganharão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão troféus, sem premiação em dinheiro.
O Troféu Hors Concours será destinado, post mortem, à juíza Viviane Vieira do Amaral, vítima de feminicídio às vésperas do Natal de 2020.
Criado em 2012, o AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos é um prêmio que celebra a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.
Conheça aqui o trabalho do Amazônia Real e do Repórter Brasil.
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