Legislativo | 09 de setembro de 2016 14:07

Senadores decidem adiar urgência para reajuste de ministros do STF

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Por falta de consenso entre os líderes partidários, o Plenário do Senado não votou, nesta quinta-feira (8), requerimentos de urgência para os projetos que reajustam em 16,3% os vencimentos dos ministros do STF (PLC 27/2016) e do procurador-geral da República (PLC 28/2016).

Diante da falta de entendimento, o presidente Renan Calheiros anunciou que os requerimentos de urgência não seriam apreciados e disse que os projetos de reajuste serão votados em “uma próxima oportunidade”.

Ele defendeu o fim da vinculação automática entre os vencimentos dos ministros do STF e outros cargos da administração pública.

Este é o segundo adiamento da votação no Plenário da Casa. O projeto já foi aprovado pela Câmara, em junho, e pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, no início de agosto.

A remuneração dos ministros é o teto salarial do funcionalismo público brasileiro. De acordo com texto, o subsídio passaria de R$ 33.763,00 para R$ 36.814, em junho de 2016, e para R$ 39.293 em janeiro de 2017.