Destaques da Home | 13 de dezembro de 2016 22:36

Senadores aprovam projetos da Comissão do Extrateto contra magistrados

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O Plenário do Senado aprovou, na noite desta terça-feira (13), três projetos da Comissão Especial do Extrateto. Os PLS 449/2016, 450/2016 e 451/2016 regulamentam o limite remuneratório de agentes públicos, aposentados e pensionistas, a divulgação dos salários dos servidores e o crime de improbidade para pagamento de salários acima do teto. As propostas seguem para a Câmara dos Deputados.

O relatório da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) determina que os rendimentos recebidos não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal, no valor de R$ 33,7 mil.

De acordo com o texto, são considerados rendimentos que integram o teto os vencimentos, salários e soldos ou subsídios, verbas de representação, parcelas de equivalência ou isonomia, abonos, prêmios e adicionais, entre outros.

No extrateto estão as parcelas de indenização previstas em lei não sujeitas aos limites de rendimento e que não se incorporam à remuneração, mas têm o objetivo de reembolsar os agentes públicos por despesas efetuadas no exercício de suas atividades. É o caso da ajuda de custo na mudança de sede por interesse da administração e diárias em viagens realizadas por força das atribuições do cargo.

PLS 450 e 451

Outra proposta (PLC 450/2016) é que todos os portais de Transparência sigam o formato do Ministério Público Federal com dados abertos manipuláveis e detalhados dos nomes dos agentes públicos, CPFs, valores de salários, férias, décimo terceiro e auxílios. O texto recomenda ainda descrever em maior profundidade algumas vantagens pessoais, como o que foi pago a título de adicional de insalubridade, periculosidade ou hora extra.

Kátia Abreu também baseou seu relatório em texto do Projeto de Lei da Câmara (PL) 3123/2015, de autoria do Executivo, com algumas alterações. Entre as mudanças sugeridas, está uma proposta (PLS 451/2016) para imputar como ato de improbidade administrativa quem pagar acima do teto e para obrigar o servidor a devolver os recursos recebidos.