AMAERJ | 15 de fevereiro de 2016 14:45

Renata Gil toma posse hoje na AMAERJ e defende voto de juízes em eleições do TJ-RJ

Renata Gil

Primeira presidente mulher da AMAERJ (Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro), a juíza Renata Gil de Alcântara Videira toma posse nesta segunda-feira (15 de fevereiro). A cerimônia será às 17h, na Sala de Sessão do Tribunal Pleno, aberta a convidados e à imprensa. Eleita com 457 votos, Renata Gil substitui o juiz Rossidélio Lopes na associação durante o biênio 2016-2017.

A nova presidente da entidade tem como principal meta a democratização do Judiciário, com a participação dos juízes em eleições para a administração do TJ-RJ. Ela defende também a implantação de uma plataforma eletrônica de designações e movimentação de juízes, que atenda a critérios objetivos, com acesso a todos os magistrados.

“Vamos recuperar o protagonismo da AMAERJ no cenário nacional, atuando firmemente na defesa dos magistrados e aumentando o diálogo dos juízes com o Executivo, o Legislativo e a sociedade civil”, afirmou. Segundo ela, a transparência e a abertura para a sociedade serão marcas de sua gestão.

Vice-presidente de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), entre 2011 e 2013, Renata Gil vai se aliar à AMB e às associações estaduais e federais para promover os interesses da magistratura, ao lado da bancada de senadores e deputados federais do Rio de Janeiro. A presidente defende o restabelecimento do Adicional por Tempo de Serviço (ATS), a paridade dos aposentados e a simetria com o Ministério Público.

Renata Gil é titular da 40ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro desde 2008. Antes, atuou nas comarcas de Conceição de Macabu, Silva Jardim e Rio Bonito. Juíza há 18 anos, é formada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). A nova presidente da AMAERJ integrou a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Enccla) e idealizou a Central de Assessoramento Criminal (a CAC), cartório de funcionários “sem rosto”, iniciativa reconhecida como modelo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).