Mais agilidade na articulação e ampliação da presença nos canais de divulgação: estas as próximas medidas que serão tomadas pela rede de enfrentamento à violência doméstica no Rio de Janeiro. As mudanças decorrem das dificuldades encontradas pelas vítimas, em isolamento social por causa da pandemia, para denunciar o agressor ou solicitar medida protetiva de urgência.
As juízas Adriana Ramos de Mello e Katerine Jatahy Kitsos Nygaard, servidores do TJ-RJ e representantes do Fórum de Violência Doméstica da EMERJ (Escola da Magistratura do Rio de Janeiro), Ministério Público do Estado do Rio, Defensoria Pública e governo estadual participaram da reunião do grupo, por videoconferência, nesta quarta-feira (1).
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Foram tratados, entre outros assuntos, o aperfeiçoamento dos contatos entre delegacias de polícia e centros de referência, para onde as vítimas podem ser encaminhadas; o atendimento no Judiciário fluminense; e o monitoramento das medidas protetivas pela Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar.
As dificuldades que as mulheres têm enfrentado para acessar a Justiça em tempos de Covid-19, pelo medo de sair de casa, foram abordadas na reunião. A ideia é mostrar que os serviços judiciais atuam de forma ininterrupta. Para isso, a divulgação dos serviços será ampliada nas redes sociais, sites institucionais e em outras formas de comunicação.
Fonte: TJ-RJ