Notícias | 15 de abril de 2013 16:46

Quinto acusado pela morte da juíza Patrícia Acioli será julgado amanhã

Amanhã (16), em Niterói, acontece o julgamento do quinto acusado pelo assassinato da juíza Patrícia Lourival  Acioli, ocorrido em 11 de agosto de 2011.  O júri do policial militar Carlos Adílio Maciel Santos será presidido pelo juiz Peterson Barroso Simão, titular do 3º Tribunal do Júri de Niterói. O magistrado também presidiu o julgamento dos outros quatro réus que foram condenados pelo crime.

O primeiro julgamento foi concluído em 4 de dezembro de 2012. O cabo Sérgio Costa Júnior, um dos 11 policiais militares acusados pela morte da juíza Patrícia Acioli, então titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi condenado a 21 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Ele foi considerado culpado pela prática de homicídio triplamente qualificado (torpeza, assegurar a impunidade de outros crimes e emboscada) e também por formação de quadrilha.

Em 30 de janeiro deste ano outros três policiais militares foram condenados pela morte da juíza.  Jefferson de Araújo Miranda recebeu pena de 26 anos; Jovanis Falcão, de 25 anos e seis meses; e Junior Cezar de Medeiros, de 22 anos e seis meses. Todos em regime de reclusão, inicialmente fechado. Para o juiz Peterson Barroso Simão, que presidiu o julgamento, a participação de cada um foi “decisiva”. “A bárbarie não pode se espalhar em solo fluminense, nem brasileiro”, frisou o magistrado, que manteve a prisão dos réus e declarou a perda do cargo público.

Segundo o presidente da Amaerj, Cláudio dell’Orto, as sentenças foram justas. “O resultado dos julgamentos foi exatamente o que a sociedade brasileira espera e deseja para casos como esse. Foram sentenças justas, que aplicaram uma pena adequada, considerando a gravidade da situação. O júri de Niterói está de parabéns pelo trabalho rápido e eficiente realizado. Toda a sociedade e a Amaerj esperam que os demais réus sejam também julgados no menor tempo possível”, afirmou Dell’Orto.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj com informações do TJ-RJ