A presidente da AMAERJ, juíza Eunice Haddad, esteve no encontro “Conversa com o Judiciário”, que contou com a presença dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão (vice-presidente), Mauro Campbell Marques (corregedor nacional de Justiça) e Antonio Saldanha. O papel da Corregedoria foi o tema do evento, que reuniu cerca de 50 magistrados do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) na noite desta quarta-feira (30).

Realizado na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, no Flamengo (Zona Sul do Rio), o encontro foi promovido pela Revista Justiça & Cidadania.

Empossado em setembro como corregedor, o ministro Mauro Campbell enalteceu a qualidade da Magistratura, em seu discurso. “O Brasil permanece sendo um exemplo com um dos melhores corpos de magistrados do mundo. Os cidadãos brasileiros colocam nas nossas mãos 83 milhões de processos para julgar. O primeiro motivo disso é a confiança do cidadão brasileiro no seu Poder Judiciário. Nós temos juízes extraordinários”, afirmou o ministro.

Além do corregedor nacional, fizeram palestras durante o evento os desembargadores Jacqueline Montenegro e Benedicto Abicair, do TJ-RJ. A magistrada destacou o papel pedagógico da Corregedoria.

“O CNJ é um grande maestro cuja orquestra é formada pelos diversos tribunais do país. A finalidade do CNJ deve ser, antes de tudo, pedagógica. A finalidade da Corregedoria é encontrar a melhor versão do Poder Judiciário a partir da colaboração de todos que fazem o Judiciário”, disse a desembargadora Jacqueline Montenegro.

O desembargador Benedicto Abicair falou sobre a saúde de magistrados e servidores. “Em 2009, o CNJ iniciou um trabalho estatístico com o Justiça em Números. E, desde então, tivemos uma redução de 17 mil servidores. Tenho uma preocupação com a saúde dos magistrados e servidores. Os magistrados não têm condição de produzir se não houver uma equipe que possa lhe dar suporte.”

Entre os presentes estavam o presidente do TJ-RJ, desembargador Ricardo Cardozo; o presidente do Tribunal Região Federal da 2ª Região (TRF-2), desembargador Guilherme Calmon; e a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Daniela Madeira.

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