Ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e magistrados do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) participaram do seminário “Saúde Suplementar no Brasil”, nesta segunda-feira (29). A presidente da AMAERJ, juíza Eunice Haddad, esteve no evento, realizado no Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas (FGV), em Botafogo (Zona Sul do Rio).
Fizeram a abertura do encontro os ministros Luis Felipe Salomão (corregedor nacional de Justiça), Antonio Saldanha e Messod Azulay Neto, a juíza Márcia Hollanda (diretora de Aperfeiçoamento Institucional da AMAERJ) e o médico Roberto Kalil Filho.
Magistrados do TJ-RJ acompanharam o seminário, entre eles os desembargadores Henrique Figueira, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ); Ricardo Couto, presidente da Mútua dos Magistrados; Letícia Sardas e Elton Leme, ex-presidentes do TRE-RJ.
O ministro Luis Felipe Salomão agradeceu a presença dos colegas e ressaltou a importância do seminário. “Cumprimento a todos na pessoa da presidente da AMAERJ, juíza Eunice Haddad, o que denota a relevância desse tema para o Judiciário. É realmente uma oportunidade única debater de forma profunda as causas que geram o processo de judicialização da saúde suplementar e da saúde pública. Todos aqui estão com um único espírito, de identificar os problemas e apresentar soluções”, afirmou.
Coordenador do evento, o ministro Antonio Saldanha apresentou a pesquisa inédita “Raio-X da Saúde Suplementar no Brasil”, dirigido por ele e pelo desembargador Elton Leme, do TJ-RJ.
“De todos os usuários de planos de saúde entrevistados, 6% já acionou a Justiça. É bastante expressivo. São aproximadamente 3 milhões de ações novas que ingressam no sistema Judiciário, é uma coisa absurda, avassaladora. Dessas ações, 65% são decorrentes de negativa de cobertura assistencial”, informou o ministro Antonio Saldanha.
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